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Público lota Teatro Banzeiros, em Porto Velho, para conhecer os vencedores do 10º Festcineamazônia

Os músicos Eliakin Rufino e Princezito encerraram a 10ª edição do Festcineamazônia com um show que contagiou o público com músicas dançantes, regionais, africanas e um duelo de poesias.

Princezito, natural de Cabo Verde, é compositor, estudioso das várias vertentes do batuku (gênero musical cabo verdiano) em que aborda a canções tiradas das histórias, contos e provérbios populares. Já Rufino é poeta, cantor, escritor, professor de filosofia, produtor cultural e jornalista. Faz shows de música e poesia, com os quais já vem percorrendo o Brasil e diversos países há mais de 20 anos.

Os jurados da mostra competitiva foram a comunicóloga e produtora Samira Pereira, o cineasta Joel Zito Araújo, o ator e roteirista Thoamas Stravos, o produtor cultural Celso Brandão e produtor de cinema Wilsson Austurizag. Os jurados da categoria vídeo reportagem ambiental foram os jornalistas Solano Ferreira, Fred Perillo e o diretor de Cinema, Marcelo Cordeiro Quiroga.

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Poesia domina o último dia do Festcineamazônia, em Porto Velho

“Artista que tem de início a pretensão de ser artista já me causa desconfiança”. A provocação feita pela escritora e compositora Alice Ruiz abriu o debate ‘É de poesia que o mundo precisa’. Ao lado do escritor Marcos Quinan, do poeta Thiago de Melo e do músico africano Princezito, Alice Ruiz conversou durante cerca de duas horas com estudantes do ensino médio de escolas públicas de Porto Velho, nesta sexta pela manhã, no Teatro Banzeiros, centro da capital rondoniense.  O debate fez parte da programação paralela da décima edição do Festcineamazônia e foi mediado pelo poeta e professor Carlos Moreira. A discussão foi baseada ‘no fazer da poesia’ e a importância da arte e cultura para o mundo contemporâneo hoje. Vindo de Cabo Verde, o cantor Princezito explanou sobre as dificuldades em se produzir arte num país financeiramente pobre, além de contar a relação que teve a origem humilde dele próprio com a visão que possui hoje de cultura. “Isso está presente na minha música”, disse.   O cantor faz show de encerramento do festival ao lado do músico de Roraima Eliakin Rufino. No último dia da mostra competitiva foram exibidos 18 filmes. Entre eles, o paraense ‘Matinta’, de Fernando Segtowick, com Dira Paes no papel principal.  Este ano o Festicineamazônia trouxe como novidade a mostra Cinema e Samba, como filmes com temática sambista exibidos em uma escola de samba. o cineasta Aurélio Michilis, diretor de “O cineasta da selva” foi o homenageado da noite. O festival encerra no sábado, com a premiação dos vencedores do troféu Mapinguari e o show musical de Eliakin Rufino e Princezito.

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Presídio federal de Porto Velho recebe novo inquilino

Na foto, o presído federal de Catanduvas/PR

Na foto, o presído federal de Catanduvas/PR

A Justiça Federal de Porto Velho (RO) autorizou na noite desta quarta-feira (7) a transferência de Francisco Antonio Cesário da Silva, o “Piauí”, que cumpre pena na penitenciária estadual de Avaré, interior de São Paulo,  para o Presídio Federal em Porto Velho. A medida já é uma consequência do acordo entre o governo federal e o Estado de São Paulo para coibir a violência naquele Estado. Segundo o site G1, “Piauí” seria o responsável por uma lista com o nome de 40 policiais militares e de dois policiais civis que deveriam ser executados em São Paulo. O  ministro da justiça, José Eduardo Cardozo disse  que por medida de segurança não serão informados os nomes e as datas dos outros presos transferidos, numa medida para afastar de São Paulo os criminosos e assim dificultar a comunicação e a articulação das quadrilhas. O governador Geraldo Alckmin anunciou que os detentos envolvidos na morte de policiais paulistas serão os primeiros a serem transferidos para Porto Velho e outros presídios de segurança máxima, como Campo Grande e Mossoró.

Veja aqui a matéria do site noticioso G1

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Show de José Miguel Wisnik abre hoje a 10ª edição do Festcineamazônia, em Porto Velho

Com ‘Nas Palavras das Canções’ José Miguel Wisnik abre hoje a 10ª edição do Festival Latinoamericano de Cinema e Video – Festcineamazônia. A mistura de aula e show acontece às 19 horas, no Teatro Banzeiros, em Porto Velho, capital de Rondônia. Wisnik tem várias canções gravadas por artistas famosos, como Zizi Possi, Vânia Bastos, Edson Cordeiro, Ná Ozzetti e Eliete Negreiros.

Além de músico é compositor, ensaísta brasileiro e doutor em teoria literária. Realizou trabalhos com Tom Zé e Caetano Veloso. Para o cinema, escreveu a trilha sonora do filme “Terra Estrangeira”, de Walter Salles Júnior e Daniela Thomas, de 1996.  Em 1998 compôs “Assum Branco”, uma elogiada reconstrução de “Assum Preto”, clássico de Luiz Gonzaga, que acabou fazendo parte do repertório do disco “Aquele Frevo Axé”, lançado naquele mesmo ano por Gal Costa.

O festival que acontece de 6 a 10 de novembro vai exibir 51 produções cinematográficas de todas as regiões do Brasil e da América do Sul. Os filmes concorrem na mostra competitiva de curta-metragem e reportagem ambiental.

Veja aqui a Programação da Mostra Competitiva e Filmes Convidados

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Porque considero Fátima Cleide & Miguel de Souza a melhor escolha para Porto Velho

Na reta final das campanhas os ânimos se exaltam, o sangue ferve mais rápido e as ilusões e fantasias voam com mais facilidade.

E justamente é nesta hora que se precisa uma análise fria e racional pra escolher com sabedoria aqueles que vão governar com propostas concretas esta cidade , que hoje faz aniversário, pelos próximos 4 anos.

Acho Fátima Cleide e Miguel de Souza a melhor escolha pra Porto Velho, para uma juventude cheia de expectativas e toda uma sociedade que vai enfrentar a ressaca do pós-usinas com uma conjuntura econômica mundial que não se sabe ao certo onde vai chegar.

Conheço Fátima, pessoa íntegra e honesta, há bastante tempo e nunca soube de nada que desabonasse sua conduta política. Aos contrário, sempre foi transparente nas suas ações, em defesa da cultura, da educação, combatendo as desigualdades sociais, uma autêntica ficha-limpa.

“É impossível resolver os problemas de 100 anos em 8 anos, mas Porto Velho teve um dos maiores crescimentos econômicos do Brasil, gerando milhares de empregos e atraindo indústrias”

Acredito que Fátima deve impulsionar a educação do jeito que a capital Porto Velho precisa . Tem competência e experiência para isso e uma de suas propostas divulgadas na mídia é  atingir 50% da demanda de crianças de 0 a 5 anos no ensino integral , ampliando o atendimento com a construção de mais creches e escolas. A idéia é aumentar os recursos investidos na educação de 25% para 27% , 2% de diferença que representam muito quando olhamos para o orçamento global da Prefeitura de Porto Velho.

Gosto da sua idéia de implantar o orçamento participativo, que deu certo em outras cidades como Porto Alegre, onde a população tem o direito de decidir as prioridades de aplicação dos recursos públicos municipais, elegendo também seus representantes pra acompanhar a execução dos projetos.

Ela é hoje uma liderança articulada e sua proximidade com a presidenta Dilma e com vários ministros e ministras  em Brasília devem a facilitar a vinda de mais programas sociais visando o crescimento da cidade e a melhoria da vida das pessoas. E olha que a briga por recursos em Brasília é grande, afinal são mais de 5.000 prefeitos atrás de verbas para seus municípios. Fátima também pretende ser uma atenta fiscal destes recursos,como por exemplo, a execução das redes de água e esgoto que hoje encontram-se em andamento, executadas pelo Governo Estadual, através da Caerd.

Outra proposta muito interessante é a construção de ciclovias como forma alternativa de transporte, permitindo uma forma saudável de locomoção e desafogando o trânsito, pois as cidades brasileiras estão entupidas de carros.

O engenheiro Miguel de Souza, o vice,  poderá trazer para Rondônia e Porto Velho, a redenção da nova fronteira econômica, por ele articulada há muito tempo atrás com seus contatos peruanos, e que finalmente hoje tem a grande via de escoamento de produtos, através da rodovia Interoceânica podendo transformar a nossa cidade num grande centro geopolítico amazônico brasileiro.

É isso aí e no dia do seu aniversário e sempre, Porto Velho , parabéns !

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Comitê "Juntos pelo Direito à Paisagem" faz abaixo-assinado em prol do Parque dos Beradeiros, em Porto Velho

foto : B.Bertagna

foto : B.Bertagna

Na recente convenção Rio+20, os prefeitos das principais cidades do mundo apresentaram propostas, pactuaram investimentos e um cronograma de ações que vão contribuir com a melhoria da qualidade de vida em suas cidades e com a sustentabilidade do planeta. O fizeram por entenderem que o Homem mora nas cidades, nos municípios, e é ali que tem o dever de interferir em favor da construção de um ambiente melhor, para viver hoje e no futuro.
Confiantes de que este é o caminho, e aproveitando o ano do centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que, junto com o Forte Príncipe da Beira, constituem os símbolos mais importantes da Nação Rondoniense, convidamos você para vir e trazer quantos puder, para salvar e preservar um outro grande símbolo da nossa identidade: a mata ciliar da margem esquerda do Rio Madeira que, de agora em diante, chamaremos de Parque dos Beradeiros.
Nova Iorque se orgulha do Central Park, Paris dos Campos Elísios, Rio de Janeiro do Jardim Botânico, da Mata da Tijuca e da Cinelândia, Belo Horizonte do Parque Municipal encravado no coração da cidade e Boa Vista do Parque Anuá com lago e praia. E nós? Que ambiente natural estamos deixando para lembrar nossa origem e para orgulhar nossos descendentes? Por estes exemplos e razões, queremos você, que ama por nascimento ou adoção esta terra, fazendo parte deste abaixo assinado em favor da criação e preservação do Parque dos Beradeiros na margem esquerda do Rio Madeira. Essa iniciativa é fundamental para garantir que aquela área de proteção permanente, de fato, permaneça lá, visto que com a construção da ponte na região da balsa, o acesso à margem esquerda do Rio Madeira ficará fácil. Por conta disso, já se anuncia e já se inicia uma grande especulação imobiliária. E a floresta, que teima em existir, está ameaçada de sucumbir. A ocupação daquela mata ciliar já existe. Mas esse processo tende a ser muito mais acelerado agora. O que se vislumbra é um prejuízo para esse patrimônio natural e para a cultura e a história de um povo. O pôr-do-sol mais lindo do mundo deixará de existir com a supressão da mata. A identidade cultural beradeira está ameaçada.Corremos o risco de não deixarmos esse legado aos nossos filhos.
O que se busca é mostrar a necessidade de garantir que o patrimônio paisagístico, que pertence a todos, não desapareça. Cabe às autoridades municipais, estaduais e federais tomarem as iniciativas legais para que isso aconteça. E a nós provocar, manifestar nossa vontade. O Parque dos Beradeiros será, portanto, uma reserva horizontal, do trecho que faz frente com o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré até, pelo menos, 2 km abaixo do local da ponte. O parque é um instrumento para valer como Área de Preservação Permanente (APP). Essa área seria dotada de infraestrutura para fiscalização e visitação por parte da população, com pistas de caminhada, academias ao ar livre, etc. O mais importante é que o Parque dos Beradeiros garantiria a não supressão da mata, o não desaparecimento desse patrimônio paisagístico, que tanto nos orgulha e que a todos encanta. Por todo o exposto, o convidamos para assinar o presente abaixo assinado.

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Deu no tablóide britânico The Sun: anfíbio raro apelidado de cobra-pênis é descoberto no Rio Madeira, em RO

Atretochoana eiselti foi descoberta no Rio Madeira (Foto: Juliano Tupan/Divulgação)

Atretochoana eiselti é um um anfíbio, que não tem olhos, que não tem pulmões e absorve oxigênio através da pele Foto: Juliano Tupan/Divulgação

O trabalho de um grupo de biólogos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfíbio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti é o nome científico do animal raro descoberto em Rondônia. Até então, só havia registro do anfíbio no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília. Nenhum deles têm a descrição exata de localidade, apenas ‘América do Sul’.

O site R7 diz que ” Para você ter uma vaga ideia do quanto esse bicho é raro, havia um deles no Museu de História Natural de Viena, na Áustria, desde 1920 e só recentemente ele pode ser dissecado por cientistas de diversas partes do mundo.  Ele só pode ser dissecado porque deixou de ser o único exemplar desta espécie quando, em 1996, outro Atretochoana eiselti foi encontrado, em Brasília.

Dos seis exemplares encontrados pelo biólogo brasileiro, um morreu, três foram libertados novamente no meio ambiente e os outros dois foram levados para mais estudos porque o que se sabe a respeito deste tipo esquisito de animal é muito pouco.

Sabe-se que ele é um anfíbio, que não tem olhos, que não tem pulmões e absorve oxigênio através da pele. Medindo até 75 cm de comprimento, o Atretochoana eiselti é um mistério para os cientistas: como é que um animal deste tamanho consegue sobreviver sem ter pulmões? Rãs e sapos respiram através da pele também, mas possuem pulmões. Só animais muito pequenos, como insetos, conseguem levar a vida sem pulmões.”

Leia matéria completa no G1 e no tablóide britânico The Sun

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Um gato na janela

Janela de um casarão remanescente da época áurea da borracha em Fortaleza do Abunã/RO e um gato. foto : B.Bertagna

Vejo a notícia, feliz, que finalmente será reeditado em português brasileiro o livro “O Mestre e Margarida”, de Mikhail Bulgakov.

Escrito às escondidas visto que tinha Stalin bafejando na sua nuca(e isto não é pouco comparado a nossos aprendizes de tiranos-tupiniquins-regionalistas e seus miquinhos amestrados ) o livro ficou censurado por muitas décadas. Diz a lenda, que a obra só se salvou porque a KGB tinha uma cópia, visto que Bulgakov, num acesso de loucura teria queimado os originais.

É o verdadeiro Fausto, travestido de Margarida, reeditando uma vida prá sempre, enquanto Moscou vira de pernas para o ar , ardendo em chamas com este diabo luxuriante, engraçado, gozador, fascinante  e poeta.

Teria tudo a ver com esta paranóica Porto Velho delirante dos dias de hoje, em que mais um ciclo econômico e social vem varrendo tudo feito um furacão?

” tudo prosegue normal até onde eu sei,
enquanto isso sera melhor cerveja que vem
leva essa traz mais uma põe na conta!
tô sem dinheiro tá valendo eu tô a pampa! ” Xis

Por que o gato ?  Leiam o livro e decifrarão…

Não fale mau di mim por que poço te encontrá na próssima iskina.

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Curta Amazônia : poesia, música e filmes na Madeira-Mamoré, em Porto Velho

O 3º Festival de Cinema Curta Amazônia fará hoje (29) uma homenagem aos familiares do jornalista Nelson Townes de Castro, falecido no ano passado.  A partir dessa edição a melhor produção rondoniense do Festival  receberá o nome de Troféu Nelson Townes. Hoje também tem  documentários ( “Cinematógrafo brasileiro em Dresden” e “Oswaldo Cruz na Amazônia – a saga das vacinas”) dos cineastas Eduardo Thielen e Stella Oswaldo Cruz Penido . Os filmes foram  produzidos nos estados de Rondônia, Amazonas e Pará e tem imagens e fragmentos do acervo de Oswaldo Cruz, bisavô de Stlella, quando esteve realizando levantamentos e implantando ações de prevenções às doenças tropicais na época da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré .

Após a exibição dos filmes haverá a cerimônia de premiação do Festival informando os vencedores dessa edição. E, encerrando essa primeira noite do Curta Amazônia na Praça Madeira Mamoré teremos a apresentação das bandas regionais “As Testemunhas” , banda composta por Giovani, Raoni, Nino, Gabi, Elias, Kátia, Eliseu e Edivaldo Viecili. A outra banda regional que se apresentará será a banda “Malcriados” , formada por Dinho Reis,  Tino Lôco Alves, Cláudio Jonhson, Saulo e Bode.

Banda Malcriados se apresenta hoje à noite, no Curta Amazônia (foto:Divulgação)

Banda Malcriados se apresenta hoje à noite, no Curta Amazônia (foto:Divulgação)

No sábado (30) haverá apresentação do Duo Pirarublue da Amazônia, o lançamento do documentário “Madeira Mamoré 100 anos depois – o sonho não acabou!” do diretor rondoniense Carlos Levy e a entrega dos vencedores do concurso de pintura ambiental , encerrando a programação com a projeção dos filmes vencedores de 2012.

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Rondônia : Documentarista e fotógrafo Luiz Brito detona no Facebook "associação" local que o acusou de "pirataria"

Abaixo está a cópia da denúncia feita pela dita associação que envolveu o documentarista Luiz Brito e o economista e historiador Anisio Gorayeb Filho, duas pessoas respeitadas na sociedade rondoniense.

Tudo porque ambos realizaram no início do ano uma exposição fotográfica sem fins lucrativos na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para alunos das escolas públicas de Porto Velho-Rondônia,  comemorando o centenário da ferrovia, onde foram exibidas fotos do fotógrafo americano Dana Merril e O.F. Souza.

Outras autoridades da área cultural de Rondônia como o Secretário de Estado da Cultura e Esportes – SECEL, Francisco Leilson Celestino de Souza Filho e o Presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Altair dos Santos também foram tratadas de forma grosseira e chula, como se pode ver no documento abaixo.

Clique na imagem para ampliar

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E esta é a resposta da USP , negando que a dita associação possua qualquer direito autoral  sobre as fotos citadas da Exposição Trilhos e Sonhos, que em pleno ano do centenário da EFMM ninguém ainda viu . 

Luiz Brito publicou no seu perfil :

“Em anexo, apresentamos a solicitação via oficio do titular da Secel ao Museu Paulista da USP solicitando os esclarecimentos dos fatos, pois essa associação local que se intitula dona dos impressos cedidos para exposição pública em Rondônia, fez de uma certa forma precipitada uma ampla divulgação na imprensa rondoniense e apresentou denúncia formal no MP contra o fotógrafo Luiz Brito e autoridades da área cultural de Porto Velho, cobrando e denunciando como se ela fosse dona dos direitos autorais e patrimoniais.”

Veja mais em http://www.facebook.com/luiz.b.portovelho

Luiz Brito, um artista rondoniense respeitado no Brasil e no exterior

Luiz Brito, um artista rondoniense respeitado no Brasil e no exterior, já realizou diversas exposições fotográficas na Europa

Para entender a história

O fotógrafo e documentarista rondoniense Luiz Brito, autor de livros antológicos como “Revelando Porto Velho” e dos filmes “Taba , Querida Taba” e “Povo Amondawa” publicou nas redes sociais um desabafo com provas documentais contra um massacre moral a que foi submetido alguns meses atrás, juntamente com o economista e historiador Anisio Gorayeb Filho.

Brito, um ativista cultural conhecido e respeitado no Brasil e exterior foi denunciado no Ministério Público Estadual e na Polícia Federal por crime de pirataria por uma auto-intitulada associação de amigos , fato imediatamente divulgado por uns indigitados “trombadinhas” de um site sensacionalista local, pautados pela dita associação, e acostumados a chafurdar na lama.

Esta divulgação aumentou em proporção geométrica o dano do ataque à honra do fotógrafo, pela ampla expansão da notícia, causando um dano irreparável e de dificil dimensão à imagem de profissional correto que Luiz Brito goza no meio artístico e cultural de Rondônia e do Brasil . Idem em relação à Anisio Gorayeb, que já ocupou importantes cargos no Estado sempre com uma conduta ilibada.

Felizmente, a mentira tem perna curta. E agora Brito pretende devolver na mesma moeda os ataques e as denúncias feitas contra sua pessoa à Polícia Federal e ao MP. Uma ação por denunciação caluniosa, injúria, danos morais  e difamação vem pesada por aí contra quem assinou o famigerado documento da associação, contumaz autora de acusações vazias ,  e quem o divulgou de má-fé.

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Rondônia : Documentarista e fotógrafo Luiz Brito detona no Facebook “associação” local que o acusou de “pirataria”

Abaixo está a cópia da denúncia feita pela dita associação que envolveu o documentarista Luiz Brito e o economista e historiador Anisio Gorayeb Filho, duas pessoas respeitadas na sociedade rondoniense.

Tudo porque ambos realizaram no início do ano uma exposição fotográfica sem fins lucrativos na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para alunos das escolas públicas de Porto Velho-Rondônia,  comemorando o centenário da ferrovia, onde foram exibidas fotos do fotógrafo americano Dana Merril e O.F. Souza.

Outras autoridades da área cultural de Rondônia como o Secretário de Estado da Cultura e Esportes – SECEL, Francisco Leilson Celestino de Souza Filho e o Presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Altair dos Santos também foram tratadas de forma grosseira e chula, como se pode ver no documento abaixo.

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E esta é a resposta da USP , negando que a dita associação possua qualquer direito autoral  sobre as fotos citadas da Exposição Trilhos e Sonhos, que em pleno ano do centenário da EFMM ninguém ainda viu . 

Luiz Brito publicou no seu perfil :

“Em anexo, apresentamos a solicitação via oficio do titular da Secel ao Museu Paulista da USP solicitando os esclarecimentos dos fatos, pois essa associação local que se intitula dona dos impressos cedidos para exposição pública em Rondônia, fez de uma certa forma precipitada uma ampla divulgação na imprensa rondoniense e apresentou denúncia formal no MP contra o fotógrafo Luiz Brito e autoridades da área cultural de Porto Velho, cobrando e denunciando como se ela fosse dona dos direitos autorais e patrimoniais.”

Veja mais em http://www.facebook.com/luiz.b.portovelho

Luiz Brito, um artista rondoniense respeitado no Brasil e no exterior

Luiz Brito, um artista rondoniense respeitado no Brasil e no exterior, já realizou diversas exposições fotográficas na Europa

Para entender a história

O fotógrafo e documentarista rondoniense Luiz Brito, autor de livros antológicos como “Revelando Porto Velho” e dos filmes “Taba , Querida Taba” e “Povo Amondawa” publicou nas redes sociais um desabafo com provas documentais contra um massacre moral a que foi submetido alguns meses atrás, juntamente com o economista e historiador Anisio Gorayeb Filho.

Brito, um ativista cultural conhecido e respeitado no Brasil e exterior foi denunciado no Ministério Público Estadual e na Polícia Federal por crime de pirataria por uma auto-intitulada associação de amigos , fato imediatamente divulgado por uns indigitados “trombadinhas” de um site sensacionalista local, pautados pela dita associação, e acostumados a chafurdar na lama.

Esta divulgação aumentou em proporção geométrica o dano do ataque à honra do fotógrafo, pela ampla expansão da notícia, causando um dano irreparável e de dificil dimensão à imagem de profissional correto que Luiz Brito goza no meio artístico e cultural de Rondônia e do Brasil . Idem em relação à Anisio Gorayeb, que já ocupou importantes cargos no Estado sempre com uma conduta ilibada.

Felizmente, a mentira tem perna curta. E agora Brito pretende devolver na mesma moeda os ataques e as denúncias feitas contra sua pessoa à Polícia Federal e ao MP. Uma ação por denunciação caluniosa, injúria, danos morais  e difamação vem pesada por aí contra quem assinou o famigerado documento da associação, contumaz autora de acusações vazias ,  e quem o divulgou de má-fé.

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Mototaxistas : pelo amor de Deus, não ultrapassem pela direita !

Por Beto Bertagna

Com o “surto” econômico que Porto Velho vive aumentou demais o número de carros , motos e ônibus trafegando na cidade (sem considerar os caminhões que andam pela ex-Av Jorge Teixeira, hoje BR). Tudo isto entope as artérias e vias, causando uma espécie de ateroesclerose urbana. Pois bem, sem hipocrisias, sem discussão sobre a legalidade ou não dos mototaxistas. Sinceramente, ainda não cheguei a uma conclusão pessoal sobre o serviço, pois vejo diariamente pessoas que necessitam do mesmo pelo menor custo e pela agilidade. Mas uma coisa tem que ser feita urgentemente, antes que mais vidas sejam ceifadas pela violência e pelo desrespeito às regras de trânsito, principalmente dos mototaxistas.  Este pessoal tem que ser treinado e muito! Em respeito à vida. Sempre tive moto, já trafeguei por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre mas hoje tenho medo de Porto Velho. A moto é um veículo que ocupa o mesmo espaço que um carro (teóricamente, na lei) e por isso tem que andar atrás dos carros. Mas esta não é a realidade que se vê nas ruas tresloucadas. E enquanto nenhum órgão se manifesta, nenhum sindicato age,  ninguém , nada acontece enquanto as vidas vão se esvaindo pelo ralo vai um apelo deste blogueiro e motociclista aposentado temporariamente. Usando a expressão do narrador Sílvio Luiz, “pelo amor dos meus filhinhos, mototaxistas, pelo menos NÃO ULTRAPASSEM PELA DIREITA !!! “

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Motociclistas em risco: "Linha Chilena" 5 x mais cortante vira febre entre soltadores de pipa de Porto Velho

Clique na imagem para ir ao site

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Por Beto Bertagna

Uma mania dos jovens cariocas que gostam de soltar pipa acabou invadindo Porto Velho, a capital de Rondônia, no noroeste do Brasil. Na cidade com cerca de 500 mil habitantes, o uso do cerol na brincadeira de soltar pipas sempre vitaminou as estatísticas de acidentes com motociclistas, quase sempre causando lesões na altura do pescoço. Mas o que era ruim tende a piorar, pois  os portovelhenses começam a abandonar o uso do cerol tradicional, feito de cola e vidro moído, em detrimento da “linha chilena” , que corta pelo menos 5 vezes mais. Feita de quartzo moído e óxido de alumínio o produto pode ser adquirido com facilidade via internet. Uma rápida busca em sites como o Mercado Livre leva o consumidor a ofertas de linha chilena com carretel de 1000 jardas, por R$ 25,00 mais o frete. “Aproveite a oportunidade e seja o Rei das Pipas onde mora.” diz a propaganda das linhas. 1000 jardas equivale a 914 metros. O risco de um acidente é cada vez maior pois com o advento das usinas e a melhoria do poder aquisitivo da população, o número de emplacamento de motos na cidade vem batendo sucessivos recordes, segundo o Detran/RO. A “linha chilena”  é considerada perigosíssima pelos motociclistas. “Andar sem antenas de proteção está virando suicídio em Porto Velho” , diz um motociclista que não quer se identificar. ” As vias da cidade estão virando verdadeiras  armadilhas”.

foto: B.Bertagna

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Motociclistas em risco: “Linha Chilena” 5 x mais cortante vira febre entre soltadores de pipa de Porto Velho

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Por Beto Bertagna

Uma mania dos jovens cariocas que gostam de soltar pipa acabou invadindo Porto Velho, a capital de Rondônia, no noroeste do Brasil. Na cidade com cerca de 500 mil habitantes, o uso do cerol na brincadeira de soltar pipas sempre vitaminou as estatísticas de acidentes com motociclistas, quase sempre causando lesões na altura do pescoço. Mas o que era ruim tende a piorar, pois  os portovelhenses começam a abandonar o uso do cerol tradicional, feito de cola e vidro moído, em detrimento da “linha chilena” , que corta pelo menos 5 vezes mais. Feita de quartzo moído e óxido de alumínio o produto pode ser adquirido com facilidade via internet. Uma rápida busca em sites como o Mercado Livre leva o consumidor a ofertas de linha chilena com carretel de 1000 jardas, por R$ 25,00 mais o frete. “Aproveite a oportunidade e seja o Rei das Pipas onde mora.” diz a propaganda das linhas. 1000 jardas equivale a 914 metros. O risco de um acidente é cada vez maior pois com o advento das usinas e a melhoria do poder aquisitivo da população, o número de emplacamento de motos na cidade vem batendo sucessivos recordes, segundo o Detran/RO. A “linha chilena”  é considerada perigosíssima pelos motociclistas. “Andar sem antenas de proteção está virando suicídio em Porto Velho” , diz um motociclista que não quer se identificar. ” As vias da cidade estão virando verdadeiras  armadilhas”.

foto: B.Bertagna

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30 de abril, Dia do Ferroviário

Oscar Ferreira Lima, mestre de linha e Raimundo Quaresma de Carvalho, motorista de automotriz

Oscar Ferreira Lima, mestre de linha e Raimundo Quaresma de Carvalho, motorista de automotriz, ferroviários da EFMM

Hoje se comemora em Rondônia e no Brasil o centenário da chegada dos trilhos da lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré a Guajará-Mirim, seu ponto final ao longo dos 366 km de extensão. E também se comemora o Dia do Ferroviário. No dia 30 de abril de 1854 foi inaugurada a primeira linha ferroviária, em uma viagem que contou com a presença de Dom Pedro II : a Estrada de Ferro Petrópolis com cerca de 14 km de trilhos, ligando o Rio de Janeiro à raiz da Serra . Um empreendimento do Barão de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa. A ferrovia é uma invenção inglesa que conquistou o mundo. No Brasil, os trens se difundiram de forma avassaladora e marcaram a chegada do progresso e a fundação de inúmeras cidades. Para se ter uma idéia, na década de 50 o país já contava com 40 mil quilômetros de trilhos. Nos fins dos anos 50, com a chegada da indústria automobilística, as estradas de ferro entraram em decadência. A EFMM, berço da criação de Porto Velho e Guajará-Mirim foi declarada extinta em 1966 mas funcionou até 10 de julho de 1972. E os bravos ferroviários, que hoje comemoram o seu dia, ajudaram nesta história de heroísmo e pioneirismo.

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Mototaxistas : pelo amor de Deus, não ultrapassem pela direita !

Por Beto Bertagna

Com o “surto” econômico que Porto Velho vive aumentou demais o número de carros , motos e ônibus trafegando na cidade (sem considerar os caminhões que andam pela ex-Av Jorge Teixeira, hoje BR). Tudo isto entope as artérias e vias, causando uma espécie de ateroesclerose urbana. Pois bem, sem hipocrisias, sem discussão sobre a legalidade ou não dos mototaxistas. Sinceramente, ainda não cheguei a uma conclusão pessoal sobre o serviço, pois vejo diariamente pessoas que necessitam do mesmo pelo menor custo e pela agilidade. Mas uma coisa tem que ser feita urgentemente, antes que mais vidas sejam ceifadas pela violência e pelo desrespeito às regras de trânsito, principalmente dos mototaxistas.  Este pessoal tem que ser treinado e muito! Em respeito à vida. Sempre tive moto, já trafeguei por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre mas hoje tenho medo de Porto Velho. A moto é um veículo que ocupa o mesmo espaço que um carro (teóricamente, na lei) e por isso tem que andar atrás dos carros. Mas esta não é a realidade que se vê nas ruas tresloucadas. E enquanto nenhum órgão se manifesta, nenhum sindicato age,  ninguém , nada acontece enquanto as vidas vão se esvaindo pelo ralo vai um apelo deste blogueiro e motociclista aposentado temporariamente. Usando a expressão do narrador Sílvio Luiz, “pelo amor dos meus filhinhos, mototaxistas, pelo menos NÃO ULTRAPASSEM PELA DIREITA !!! “

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Fátima Cleide vence prévias e será indicada candidata do PT à Prefeitura de Porto Velho, em Rondônia

Foi uma disputa acirrada, disputada até os últimos momentos de votação. Mas Fátima Cleide, a candidata mais preparada para manter a união dos simpatizantes e afiliados do Partido dos Trabalhadores, venceu a chapa de Cláudio Carvalho, apoiada pelo atual prefeito, por 526 a 490 votos no 2º turno das prévias do PT. Para a maioria dos petistas, a hora é de agregar os militantes para a campanha e buscar alianças com outros partidos para o pleito.

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Túnel do Tempo : Porto Velho, Território Federal do Guaporé

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Deu no G1:Acidente entre ônibus e carreta deixa 9 mortos e 24 feridos em Rondônia

Nove pessoas morreram e 24 ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus e uma carreta na noite desta quarta-feira (7) na BR 364 no município de Ariquemes, a 200 km de Porto Velho. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o ônibus fretado levava passageiros para a Bolívia. Por volta das 23h, a carreta, que vinha no sentido contrário, teria saído da pista. O ônibus bateu no baú da carreta. A relação das vítimas fatais, divulgadas pela PRF é a seguinte :

Ronaldo Paulino Alves, 45 anos
Nadir Antunes dos Reis, 49 anos
Maria Odilia Ferreira Souza, 57 anos
Maria Gomes Vieira, não informado
Maria das Graças Nascimento, 51 anos
Marcelino Francisco de Souza, 56 anos
José Anacleto Vieira, 56 anos
Jamiro Ferreira Lopes, 40 anos
Geni Barbosa Terlan, 59 anos

A notícia completa você lê no G1 .

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Viagem pela Interoceânica, até Machu Picchu. De moto, até de carro eu vou ! Incrível !

Por Beto Bertagna

Sexta-feira chuvosa, início da noite, já estava há uma semana de férias “brancas” ou seja, trabalhando e com uma vontade doida de me aventurar pelo mundo. Dou uma olhada nos sites da Gol, Tam, Trip. Tudo caro demais, alta estação, poucas opções. Daí chega um amigo e pergunta: “Por quê não vai de carro ?’ . Tá bem. De carro. Mas prá onde? Estou em Porto Velho. Rio Branco eu já conheço muito bem , a Chapada dos Guimarães no Mato Grosso também…Ir para outra cidadezinha qualquer não ía provocar o que em linguagem DOS seria um “format :cérebro” ( ou Ctrl + Alt + De l) que eu estava precisando. Na  minha cabeça tinha planejado outra viagem, pelo Lago Titicaca, Oceano Pacífico, San Pedro de Atacama, Salar de Uyuni, Puno, Copacabana, Cusco, Machu Picchu, tudo de moto. Mas janeiro é uma época meia ingrata, muitas chuvas… mas peraí : Machu Picchu ? A cabeça roda, os pensamentos voam, se você for esperar sempre as condições ideais…Fazer agora, o que puder, com o que tem nas mãos… Chamo a Zane, minha amada e eterna companheira de aventuras e faço o convite, ela topa e vamos comemorar com umas Originais. Moto fica prá outra vez, carro está pronto, balanceado, correia dentada nova, pneus e suspensão em dia. Saímos no sábado pela manhã. Sem GPS (com planos de comprar um Garmin Zumo 660 em Cusco).  Poucos mapas impressos rapidamente, pouca informação e lá vamos nós.

Balsa : Travessia do Rio Madeira

Balsa : Travessia do Rio Madeira

Viagem até Rio Branco, aproximadamente 500 km, com uma balsa que cruza o rio Madeira em aproximadamente 40 minutos e custa R$ 13,50 por carro. Tinha motivos mais do que sentimentais e afetivos para pernoitar em Rio Branco ( afinal Vivica mora lá !).

(Se necessitar, os contatos do Consulado Peruano no Acre -Rio Branco são: R. Maranhão, 280 – Bosque – Centro Cep: 69908-240 Telefone: (68) 3224-2727 / 0777 Fax: (68) 3224-1122 email: consulperu-riobranco@rree.gob.pe.)

Quem não quer passar em Rio Branco deve entrar a esquerda numa rotatória  existente na BR 364 cerca de 30 km antes da capital acreana, na Estrada do Pacífico, que leva a Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil (BR 317) Mas atenção,entre à esquerda, porque à direita vai para Boca do Acre, no Amazonas.Mais alguns quilômetros à frente, passando por Capixaba, vale a pena conhecer Xapuri e descansar  na Pousada Villa Verde principalmente para  quem está vindo de Porto Velho rumo a Cusco,  porque é praticamente a metade do caminho. Para quem está indo a Brasiléia/Cobija fazer compras também é uma boa.

Chegando em Assis Brasil você já está na fronteira. Vá até a Polícia Federal e carimbe seu passaporte dando saída do Brasil. Este procedimento é uma forma de barrar a saída de quem tem problemas com a justiça no país. Sem isso, você não consegue entrar no Peru.

Entrada e Av. princidpa de Iñapari - Cuzco 763 km / Lima 1868 km foto : Z. Santos

Entrada e Av. principal de Iñapari – Cuzco 763 km / Lima 1868 km foto : Z. Santos

Documentos necessários na aduana peruana : xerox do passaporte ( c/ original), xerox da CNH (c/original), xerox do documento do carro/moto em seu nome, ou em nome de um dos passageiros (c/ original). Se o veículo estiver alienado a alguma financeira, você precisará de uma declaração da instituição registrada em cartório, liberando o veículo para sair do país. Vão colocar um adesivo da SUNAT no parabrisa do carro (Superintendência Nacional de Administração Tributária), a Receita Federal peruana, indicando que você é turista e o prazo de internação do veículo. Não sei se em moto colocam o tal adesivo. Também não sei se é bom ou ruim na questão “propina” , acho que , segundo o Raulzito, “é bandeira demais, meu deus !”. No meu caso passei incólume pelas blitz, mas ouvi muitas reclamações na aduana em Iñapari de brasileiros que vinham do norte peruano.

Primeira Dica

Eles não te obrigam a portar a PID (Permissão Internacional para Dirigir). Mas vale a pena fazer a sua, em qualquer Ciretran ou Detran. Paga-se uma taxa de aproximadamente R$ 40,00 e em dois dias você tem um documento que vale o mesmo prazo da carteira tradicional, e acredite, vai te tirar de encrencas… Na Argentina e no Peru, os guardas por não conhecerem direito o documento me liberaram para não passar vergonha certa vez…

Outra coisa que na fronteira não te obrigam é fazer o SOAT (um seguro semelhante à Carta Verde, comumente exigida no Chile, Argentina, Uruguai,etc). Mas faça assim mesmo, ele elimina mais uns %  a possibilidade de você ser achacado por um policial no meio do caminho. Em Iñapari, na fronteira,  ninguém vai saber te explicar nada. Já em Puerto Maldonado,   200 km adiante,  uma cidade com mais recursos , você conseguirá pagar o SOAT .

Afinal uma cláusula do Código de Trânsito do Peru diz ” Todos los vehículos automotores que circulen por el territorio nacional deben contar con el SOAT. ” O SOAT cobre riscos por pessoa ocupante do carro ou moto, ou até de um pedestre até os limites de :

Você vai precisar de soles “en efectivo” durante a viagem, por isso providencie o câmbio logo na fronteira. Câmbio é aquela coisa que você que viaja já sabe. Vai dançar na entrada e vai dançar na saída. Mas não há outro jeito.

Segunda Dica

Use um cartão pré-carregado tipo Visa Travel Money em dólares. Além de não pagar os 6 % que o governo brasileiro anda cobrando dos cartões internacionais em uso noutros países, você pode sacar e pagar contas na moeda local, esteja onde estiver. Isto tira um pouco da preocupação com as perdas nos câmbios e no problema de ficar sem dinheiro no meio da viagem. 

Os postos de gasolina (“grifos”) só aceitam em espécie, os hotéis e restaurantes de estrada também. Motos como a XT 660 não enfrentam problema de falta de combustível na estrada, apesar da autonomia pequena, em média de 300 km.  Mas vale a pena encher o tanque logo na entrada, a gasolina peruana é vendida em galões ( 3,75 litros) com 84 ,90 ou 95 octanas.  Esta última você só encontra nos postos Repsol em Lima ou Cusco (quanto maior a octanagem, maior a resistência à ignição espontânea). Para entender melhor, se um motor de elevada compressão levar gasolina de baixas octanas a mistura pode explodir antes da faísca da vela, quando o pistão ainda está subindo no cilindro, e assim existe uma contra-força à inércia do pistão (o pistão está subindo e a explosão já está forçando-o a  descer antes do seu curso estar completo) o que provoca perda de potência e muito maior desgaste e esforço do motor.

Se um motor de reduzida compressão levar gasolina de maior número de octanas a mistura pode explodir mais tarde do que o esperado e também reduz a potência porque o pistão já iniciou o curso para baixo sem a impulsão da explosão e apenas porque a tal é forçado pela inércia do mancal o que vai roubar força às revoluções do motor.

No Brasil a gasolina comum possui 87 octanas, com mistura de alcool anidro. A Premiun possui 91 octanas. A gasolina peruana mais barata é a de 84 octanas e custa na região de Puerto Maldonado uns 11 soles ou aproximadamente 2,90 soles o litro. É só fazer a conversão para reais. Quando passei lá o câmbio estava em 1R$ = 1,45 soles, ou seja a gasolina custava em torno de R$ 2,00. Mas se puder abasteça com a 90. Na fronteira a diferença de preço é muito grande, creio que deve haver algum subsídio por se tratar de fronteira e região amazônica. Mas o preço mais barato que encontrei foi em Puerto Maldonado. À medida que se adentra para o centro do país a diferença entre os tipos de gasolina cai bastante.

"Grifo" em Iñapari  foto : Z. Santos

“Grifo” em Iñapari/Província de Madre de Dios/Peru  foto : Z. Santos

Terceira Dica

Se for o caso, consiga a Carteira Mundial de Estudante no site http://www.carteiradoestudante.com.br . Ela custa R$ 40,00 , vale até o final do mês de  março do ano seguinte e em muitos locais legais de visitar você terá 50 % de desconto, o que por si só já paga a carteira.

A Rodovia Interoceânica tem 1.500 Km no Brasil e no Peru a “Carretera Interoceânica Sur” tem 1.100 Km somando 2.600 Km, atingindo a Cordilheira dos Andes a 4.800 metros de altitude. Sua rota passa por mais de  50 povos indígenas peruanos, com 207 pontes ,foi construída a um  custo aproximado de quase dois bilhões de dólares, gerou emprego para 4.000 trabalhadores pelas empreiteiras brasileiras Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.

Veículos de 3 rodas, com a frente de moto, muito comuns no Peru e Bolívia

Veículos de 3 rodas, com a frente de moto, muito comuns no Peru e Bolívia

Prepare seu “portunhol” porque você vai precisar ! Fora as expressões comuns como “gasolina, aduana, Coca-Cola” (certa vez um amigo meu no Uruguay pediu uma “Cueca Cuela” ! Só faltei acrescentar : com faruefa ! ) algumas você vai ter que aprender. (Mesmo gasolina pode ser “nafta” .)  Lá vai : Longe / lejo-lejano ; Perto / cerca-cerquita ; Largo / ancho  ; Estreito / angosto ; Fechado / cerrado ; Café / desayuno ;  Janta / cena ; Colher / cuchara ; Faca / cutillo ; Garfo /tenedor ; Copo / bazo : Carne bovina / rez ; Frango / pollo ; Batata / papa ; Alface / lechuga ; Salsicha / chorizo ; Ovo/huevo ; Peixe/pescado ; Azeite / aceite de oliva ; Porco/cerdo ; Pimenta /ají ; Pneu / llanta  Roda / aro

Pronto , você já não vai passar fome. Qualquer dúvida consulte o Diccionario Castellano .

Os "derrumbes" são comuns na época das chuvas, tanto na Amazônia quanto no Altiplano

Os “derrumbes” são comuns na época das chuvas, tanto na Amazônia quanto no Altiplano

Quarta Dica

Faça vacina uns 20 dias antes contra Febre Amarela e leve à Anvisa para receber o Certificado Internacional de Vacinação ( um amarelinho, com data e lote da vacina). Vai que no meio da viagem você resolve entrar na Bolívia, por exemplo.

Adelante ! Estamos no Peru, próxima parada Puerto Maldonado. Até lá um asfalto ótimo, bem sinalizado e uma sequência de uns 300 quebra-molas em “áreas urbanas” sendo que este conceito é muito vago, pode ser uma choupana abandonada ou um agrupamento de 3 casas com uma escola. Atrasa prá caramba o ritmo da viagem, numa infinidade de freia, troca de marcha, acelera… De moto deve ser barbada transpor estas barreiras, respeitando é claro os pedestres,etc,etc,etc e alguns animais que às vezes aparecem pela pista. Eu por exemplo, tive orgulho de salvar um jabuti, que se arrastava no meio da pista ! Levantei-o e coloquei numa área alagadiça no mesmo rumo que ele estava tomando , mas fora da pista e livre do perigo de ser atropelado.

Este se salvou por pouco ! foto:Z.Santos

Este se salvou por pouco ! foto:Z.Santos

Na estrada , começamos a ter uma outra lição. Podemos ver a floresta amazônica em sua exuberância natural. Os peruanos ainda preservam suas florestas ao lado da rodovia, que passa a ser uma linha preta no meio do verde. Rondônia e Acre, com suas insanas máquinas de exploração do ” tudo em nome do progresso “, conseguiram acabar com qualquer vestígio de floresta às margens da BR 364 e BR 317, É ridículo para os brasileiros que vieram para estas plagas recentemente, mas vão conhecer a Amazônia através do Peru !

Neste trecho da estrada você cruza com muitas Vans/lotação com bagageiros completamente carregados e antigas Corollas Fielder, fazendo o mesmo serviço.

Vegetação exuberante acompanha a Interoceânica amazônica foto : Z. Santos

Vegetação exuberante acompanha a Interoceânica amazônica foto : Z. Santos

Chegamos em Puerto Maldonado ! Uma bela ponte substitui a antiga travessia por balsa, amplamente relatada por viajantes de moto e de carro. O trânsito é meio caótico e vale a lei da buzina mais alta ! Mas nada que se compare mais tarde  a Cusco e seus táxis malucos.

Em Puerto Maldonado, também dá para sacar soles em um “cajero” automático Visa  existente na Plaza de Armas. Há quem diga que a cidade tem a ver com as peripécias do irlandês Brian Sweeney Fitzgerald, ou Fitzcarraldo, na pronúncia dos índios e na imaginação fértil do cineasta alemão Werner Herzog. Houve de fato um Carlos Fermin Fitzcarrald, o brutal barão da borracha de Iquitos que explorou o Madre de Diós e fundou Puerto Maldonado. Verdades à parte, compensa ver o filme antes de viajar, uma belíssima produção de Werner Herzog, com Klaus Kinski fazendo o papel principal.(Se possível também veja “Burden of dreams” , o making of da produção caótica do filme que perdeu  Jason Robards no meio da filmagem por motivos de saúde, em que Herzog tem que apontar um revólver para Kinski continuar o filme, há um conflito entre Peru e Equador no meio das filmagens, enfim , coisas para o messiânico Herzog lutar desesperadamente. Bem, mas esta já é outra história…

Quinta Dica

No caminho, vários quiosques e bolichos anunciam desayuno e truchas fritas. São as trutas, peixes de águas gélidas, que os peruano servem fritas com batatas cozidas. Peça também um “mate de coca”, que é delicioso e ajuda a aquecer o corpo e prevenir os males da altura. Nas cidades, o ceviche é um prato imperdível. Aproveite para fazer um contato mais próximo com a cultura andina.

Puerto Maldonado. Um obelisco? Uma torre ? Uma escultura ? foto: Z.Santos

Puerto Maldonado. Um obelisco? Uma torre ? Uma escultura ? foto: Z.Santos

Passando Puerto Maldonado, você ainda terá uns 140 km de estradas planas em território amazônico. Tem um parador em ampliação (Família Mendez) que tem um banheiro bem cuidado, possívelmente o melhor até chegar em Cusco. É hora de cruzar um garimpo de ouro a céu aberto, às margens da RN 26, a Carretera Interoceânica Sur.  Reduza um pouco a velocidade, por segurança, porque as pessoas atravessam a pista sem a menor preocupação ( há varios “borrachos”, afinal é uma currutela de garimpo) e por diversão, porque você verá várias cenas pitorescas, como placas de buates, hotéis em cima de palafitas, “casas” à venda, enfim , uma babel.  Depois de Quincemil, começa a serra de Santa Rosa e a aventura pela Cordilheira Real. A serra é bem íngreme e lembra um pouco a passagem entre o Chile e a Argentina, Los Caracoles. A serra também serve para desmistificar algumas coisas. Por exemplo, vi um Pálio 1.0 subindo na minha frente. Ele anda um pouco mais “despacio” , mas anda !

foto : B.Bertagna

foto : B.Bertagna

 O velho Marea não decepciona nas curvas e mostra porque durante muito tempo foi a viatura de interceptação dos “Carabinieri” italianos. As curvas agora são em U, o ar começa a ficar rarefeito e a temperatura a baixar. Nas curvas vale a lei da Buzina (Claxon).Nos caminhos sinuosos, apareciam de vez em quando bandos de G650gs, matilhas de XT 660, enxames de V-Stroms. Por falar nisso, cruzei com ônibus da Movil Tours, que faz o trecho Rio Branco X Cusco às quartas-feiras e aos sábados., com saída às 10 hs.  A paisagem muda e aparecem as lhamas para compor o cenário andino.  A esta altura (da montanha e do campeonato) quem tiver algum problema com o mal da altitude (o soroche) já vai sentir alguns efeitos : dor de cabeça, tontura, enjôo. Vale a pena parar em algum bolicho na beira da estrada e tomar um mate de coca, ao preço de 1 ou 2 soles. Banheiro também é problema, principalmente se um dos viajantes for mulher. Os “griffos” não tem a estrutura que você está acostumado em postos de gasolina no Brasil , que mais parecem hoje um Shopping Center. Nem é necessário dizer para levar sempre absorvente e papel higiênico de reserva.  Estamos indo agora em direção ao vale do Inambari/Madre de Dios que marca a transição entre a selva amazônica e o início do altiplano.

Diferenças de temperatura brutais em poucas horas.

Diferenças de temperatura brutais em poucas horas.

Após cruzar a cidade de Mazuko, preste muita atenção. Há uma bifurcação : seguindo reto vai-se para Puno/Juliaca/Lago Titicaca. Tem que virar à direita, sentido Cusco e atravessar uma bela ponte sobre o rio Inambari, um afluente do rio Madre de Diós . ( Ainda ouviremos falar muito deste nome : a hidrelétrica de Inambari (2,2 mil MW), é um empreendimento orçado em  US$ 4 bilhões e fica a 300 km da fronteira. Será construída pelo Brasil , que importará do Peru 80 % da energia produzida pela usina , a um custo estimado de US$ 52 o MWh)

Mais algumas horas e se chega a Marcapata, com uma paisagem deslumbrante, ao lado de vulcões extintos, e a assombrosa cordilheira. Na ida, já noite escura, havia um “derrumbe” a 500 metros de Marcapata, o que nos fez dormir na cidade num hotel simples mas aconchegante. A porta do quarto dava para a praça da cidade. A porta do banheiro também saía na rua. Mas tudo muito barato, e os donos foram gentis e corteses o tempo inteiro. Um rápido passeio em Marcapata nos leva à igreja de São Francisco, feita de taipa e coberta com palha.

 Após mais um monte de curvas em U, a 4.000 metros de altitude, estamos próximos do Vale Sagrado dos Incas.

Os povoados se sucedem, com suas casinhas de taipa e de pedras, com varandas e plantações de batata nos quintais. As mães peruanas carregam os “niños” nas costas em faixas enroladas sobre as crianças.

foto : Z. Santos

foto : Z. Santos

Os pastores cuidam dos seus rebanhos de alpacas e lhamas. Chegamos já nas proximidades de Cuzco, e seus tesouros culturais, entre eles o mais idolatrado, procurado e festejado por turistas e aventureiros do mundo inteiro : Machu Picchu.

Não deve existir no mundo inteiro “Mané”  que tenha ido a Cusco e não tenha conhecido Machu Picchu.

Sexta Dica 

O período seco, sem chuvas, se estende de maio a setembro. Coincide com o período de alta  estação de Machu Picchu(junho/julho), quando há um incremento no número de turistas europeus. É a melhor época também para subir o Huayna Picchu , porque você terá uma visão aberta de Machu Picchu. Mas também é a época da neve nas estradas.

Em todo o canto do mundo, os aventureiros deixam seus rastros.

Em todo o canto do mundo, os aventureiros deixam seus rastros.

Sétima Dica

Preste bem atenção porque 7 é o número do mentiroso. Para os males das alturas ( Sorojchi na Bolivia, Soroche no Perú e Ecuador, Apunamiento na Argentina e Yeyo na Colombia)) não levamos o tal do oxigênio em lata ( cerca de 25 soles nas boas farmácias) , não mascamos folha de coca ( cerca de 3 soles um saco que dá prá mascar o ano inteiro), não tomamos Dramin, Diamox (acetazolamida), Sorojchi Pills,  nada. Fizemos a tática da hiperhidratação com Cuzqueña bem gelada. Cuidado ! Na maioria dos povoados e até mesmo em Cuzco servem ela natural ! Diga que é brasileiro e que gosta de cerveja gelada, a maioria dos estabelecimentos que vende este tipo de produto perecível e  sensível irá entender. Bebemos muita, mas muita mesmo, Cuzqueña. Tem a pilsen (loura) a Lager ( roja ) e a de trigo (Premium), todas excelentes. Deu uma dorzinha de cabeça que logo passou e atribuímos à altura. Fondo blanco !!! De 6 a 10 soles a “botella” de 620 ml. De 4 a 6 soles a “Personal”, equivalente à Long Neck (350 ml). Pode acompanhar um pisco puro, equivalente da nossa branquinha, só que feito de uva graduação alcoólica= 46º). Se preferir, pisco sour, quase uma caipirinha (fieito com clara de ovo,limão, açucar,gelo e angostura).

Uma das poucas fotos que a Zane não bateu

Uma das poucas fotos que a Zane não bateu

Oitava Dica

Não se arrisque a transitar com seu carro/moto por Cusco. Não vale a pena ! O trânsito é completamente maluco, as ruas estreitas,  lotações ensandecidas, táxis que não param de buzinar. Em 2 horas consegui levar dois esporros das guardetes ( as mulheres são maioria  na guarda de trânsito). Me livrei de multa pela cara de choro( olhos arregalados como filhote de gato) e porque ainda desconfio que elas não sabiam como multar um veículo estrangeiro. O táxi custa 3 soles fixos de dia, e 4 soles de noite. Vá de táxi (rezando, porque ele vai tentar atropelar velhinhas, fechar o ônibus que é 25 vezes maior que ele, etc,etc) E você ainda fica liberado para o tratamento de hiperhidratação contra o soroche sugerido algumas linhas acima ( Cuzqueñas bem geladas). 

Estamos chegando em Cusco, começa a aumentar o movimento na estrada, comércios feios da periferia se pronunciam (como em quase todas as cidades do mundo). A chegada é pela Av. de la Cultura, uma extensão da rodovia e é relativamente encontrar a Plaza de Armas, no centro histórico e nevrálgico da cidade.  Cusco , situada no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas,  a 3400 metros do nível do mar, tem hoje cerca de 300.000 habitantes. Em idioma quíchua significa “umbigo”, talvez por ser a capital administrativa e cultural do Tahuantinsuyu, ou Império Inca. Em 1983 , foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco. A cidade já foi destruída por dois grandes terremotos : um em 1650 e o outro trezentos anos após, 1950. A Igreja da Companhia de Jesus foi destruída parcialmente pelos terremotos e  restaurada pelo governo peruano.  Vale a pena pagar um guia pelo menos para visitar esta igreja e a Catedral, você descobrirá muitas histórias interessantes como o Nosso Senhor dos Tremores, um Cristo que foi enegrecido pela fumaça das velas dos fiéis e que todos os anos é levado em procissão pela cidade, durante a Semana Santa .

Nona Dica

Vale a pena comprar o “Boleto Turístico del Cusco” por 130 soles, e com direito a visitar 16 lugares ( Moray, Ollantaytambo, Pisac, Chinchero, Tambomachay, Pukapukara, Q´enqo, Saqsayhuamán, os aquedutos de Tipón com as igrejas coloniais de Andahuaylillas e Huaro, Pikillacta, Museo de Sítio de Qoricancha, Museu Municipal de Arte Contemporânea, Museu Histórico Regional, Museu de Arte Popular, Monumento Pachacuteq e Centro Qosqo de Arte Nativo. Você pode também comprar por circuito I, II e III, pagando 70 soles. O boleto vale por 10 dias e é individualizado.

Sem me aprofundar muito 10 locais indispensáveis para visitar em Cusco :

1. Catedral (Plaza de Armas) Também com muitos quadros como “A Última Ceia”, de Marcos Sapaca Inca, de 1753. A catedral e a Igreja da Companhia de Jesus foram construídas em cima de antigos palácios incas e destruídas parcialmente pelos terremotos  de 1650 e 1950.

2. Igreja da Companhia de Jesus (Plaza de Armas) Um dos maiores retábulos que já vi , ornado em ouro. Um museu de quadros a óleo fantásticos pintados por artistas indígenas como Marcos Sapaca Inca.

3. Qorikancha / Igreja e Convento dos Dominicanos / Museu Arqueológico. Entrada pela Av. El Sol. O Centro Qosco de Arte Nativo fica quase em frente.

4. Igreja das Mercês

5. Museu Inka – Se você gosta de arqueologia, é uma tarde inteira para visitar.

6. Espetáculo de música andina e dança folclórica no Centro Qosco de Arte Nativo, na Av. El Sol, diáriamente, no final da tarde.

7. Museu de Arte Pré-Colombiana

8. Igreja e Convento de São Francisco de Assis

9. Igreja de San Blas

10.Museu de História Regional ( Casa de Garcilaso de la Vega).

Música andina e dança cusqueña no Centro Qosco, na Av. El Sol. Espetáculos diferentes todos os dias por volta de 18 hs (se informe). O ingresso custa 25 soles per capita, se você não tiver o boleto turístico. foto:Z. Santos

Música andina e dança cusqueña no Centro Qosco, na Av. El Sol. Espetáculos diferentes todos os dias por volta de 18 hs (se informe). O ingresso custa 25 soles per capita, se você não tiver o boleto turístico. foto: Z. Santos

Vista noturna da lateral da Igreja da Companhia de Jesus e Qoricancha, a partir da Av. El Sol. foto:Z.Santos

Vista noturna da lateral do Convento Dominicano e Qorikancha, a partir da Av. El Sol. foto: Z.Santos

Vista diurna do Convento Dominicano e do sítio arqueológico de Oricancha

Vista diurna do Convento Dominicano e do sítio arqueológico de Qorikancha

Ruas de Cusco : em cada pedra as marcas da história

Ruas de Cusco : em cada pedra as marcas da história

Saída meio complicada para Chinchero. Dobre no posto Repsol da Av. El Sol, a direita e siga em frente. Ollantaytambo: 77 km

Saída meio complicada para Chinchero. Dobre no posto Repsol da Av. El Sol, a direita e siga em frente. Ollantaytambo: 77 km

Uma boa opção é ir de Cusco a Ollantaytambo (onde você pode guardar o carro/moto) via Chinchero. Se você não pretende prosseguir até Lima ou Nazca e for voltar pela Interoceânica rumo ao Brasil, e não quiser mais passar por Cusco, uma ótima rota é Urubamba, Calca, Pisac e Pikilaqta, saindo a 45 km de Cusco rumo a Puerto Maldonado.

Nos arredores : Saqsayamán , Qenqo e Pukapukara .  Atenção: todos estes lugares merecem visita demorada ! Para quem está focado em Machu Picchu, vale subir a estrada via Chinchero passando em Urubamba e chegando em Ollantaytambo (onde você pode guardar o carro/moto) . Depois, se  não pretende prosseguir até Lima ou Nazca , vai voltar pela Interoceânica rumo ao Brasil  e não quer mais passar por Cusco, uma ótima rota é Urubamba, Calca, Pisac e Pikilaqta, saindo a 45 km de Cusco rumo a Puerto Maldonado.(clique no mapa para ampliar)

De  Ollantaytambo saem os trens até Águas Calientes, onde você terá que pernoitar caso queira subir o Huayna Picchu. Ao lado da estação de trem, dá prá deixar o carro/moto no estacionamento. No caso da Inca Rail, um trem mais chicoso (passagem a US$ 85, ida e volta, por pessoa, com direito a chá de coca, snacks, barrinha de cereal, sucos e chocolate) o estacionamento é na faixa. Se você for com a Peru Rail, o estacionamento custa 3 soles a hora. Como você vai passar a noite e o dia , fica no mínimo em 72 soles.

Sítio Arqueológico de Ollantaytambo

Complexo Arqueológico de Ollantaytambo

Plaza de Armas em Ollantaytambo, um vilarejo que preserva o desenho urbano e os muros feitos pelos incas. foto:Z.Santos

Plaza de Armas em Ollantaytambo, um vilarejo que preserva o desenho urbano e os muros feitos pelos incas. foto: Z.Santos

Rua estreita calçada com pedras. Ollantaytambo

Rua estreita calçada com pedras. Ollantaytambo

Pronto. Já estamos na estação de Trem em Ollantaytambo. Mais 1:40 minutos de viagem e estamos em Águas Calientes, nos pés do Machu Picchu ! Quem consegue ficar acordado com o balanço do trem , avista belas paisagens como a do rio…. que serpenteia a cordilheira, acompanhando os trilhos.Compre o bilhete marcado para as poltronas do lado esquerdo do trem, cuja vista é mais legal !

Paisagem da janela do carro de passageiros da Inca Rail.

Paisagem da janela do carro de passageiros da Inca Rail.

Vista parcial de Águas Calientes, nos pés do Machu Picchu

Vista parcial de Águas Calientes, nos pés do Machu Picchu

Agora é jogar prá dentro um “1/2 pollo” , megahidratar com as nossas Cuzqueñas e procurar uma pousada barata para dormir, porque o despertar será às 04:30 da manhã para pegar os primeiros micro-ônibus que sobem a montanha ( o primeiro sai às 5:30 hs, mas a “cola” já está imensa, nesta hora).

Este é o boleto que você imprime pela Internet.

Este é o boleto que deve ser comprado e impresso pela Internet.Dá acesso ao Huayna Picchu pela manhã e na volta, Machu Picchu até a hora de fechar, 17 hs, se quiser.

Décima Dica:

Se você vai subir  o Huayna Picchu tem que reservar o ingresso com bastante antecedência. Os grupos são limitados em dois, um que sai às 7 hs da manhã com 200 pessoas e outro sobe às 10, com mais 200. O ticket para Machu Picchu e Huyana Picchu é específico.Faça a reserva no site oficial aqui http://www.machupicchu.gob.pe/  . Não esqueça de liberar as janelas pop-up do seu navegador. O site foi melhorado no dia 31 de janeiro de 2012, segundo um comunicado do Ministério da Cultura do Peru.

O preço do ingresso para Huayna Picchu/Machu Picchu é de 152 soles para cada adulto. Somente para Machu Picchu, o ingresso custa 128 soles e só podem entrar 2.500 pessoas por dia.  Depois de fazer a reserva, você tem duas horas para confirmar o pagamento senão a reserva cai. ( Se estiver já dentro do Peru e não conseguir via On Line, vale a pena enfrentar uma “cola” (fila) enorme no Banco de La Nación del Peru para pagar a confirmação da reserva. O horário de funcionamento dos bancos é das 8:00 às 17:30 hs. Em Iñapari, há uma agência na Plaza de Armas. Em Puerto Maldonado, o banco fica na Calle Daniel Alcides Carrión N° 241-243 – Distrito: Tambopata, telefone 082 571 210. Aos sábados , o banco abre das 9 da manhã às 13 hs. O cartão de crédito aceito no pagamento on-line é o Visa. Se estiver na época de alta temporada nem sonhe em deixar para fazer a reserva na última hora, Você não vai conseguir !

6:40 da manhã. Fila para entrar no Huayna Picchu.

6:40 da manhã. Fila para entrar no Huayna Picchu.

Informações extra-oficiais dão conta que quem for estudante (com a carteira da ISIC) só pode comprar ingresso no  Escritório da Dirección Regional de Cultura – Cusco , Av. de la Cultura 238 (em frente ao estadio Universitario), Librería del Ministerio de Cultura (Casa Garcilaso) Condominio Huáscar Cusco – Perú, de segunda a sexta-feira das  8:00 as 16:00 horas ( é a avenida que dá prosseguimento à estrada logo que se chega a Cusco vindo de Puerto Maldonado) e no  Escritório do Centro Cultural de Machupicchu , em Aguas Calientes, já no povoado aos pés de Machu Picchu, de segunda a domingo, das 5:20 às 21horas. Isto porque houve tentativa de fraude com os boletos de estudante. Você pode mudar o nome ou a data do portador do ingresso com as seguintes penalidades : Se até 24 hs antes, 30 % do valor, se até 48 hs antes, 25 % do valor, se 72 hs ou mais , 10 % do valor. Quem quiser fazer o Caminho Inca, só pode comprar o ingresso nas agências da Direccion Regional de Cultura.

Pernas bambas, um pouco de falta de ar, emoção. Depois da descida do Huayna Picchu, ficamos o resto do dia vasculhando, admirando, sorvendo Machu Picchu aos pedacinhos , que delícia !

Após este dia bem cansativo ainda dirigi uns 150 quilômetros. Como a ida foi via Cusco/Chinchero , voltei via Urubamba, Calca, Pisac, Pikilaqta sentido Urcos. Atenção : Em Pisac, a saída é via San Salvador. Cruze a ponte e é a primeira rua à esquerda, na verdade já a rodovia. Mas não siga em frente para não chegar em Cusco novamente.

Nas alturas do Wayna Picchu

Nas alturas do Huayna Picchu…

cansaço e felicidade.

…cansaço e felicidade.

Confesso que saí do Peru com uma dúvida : afinal é ceviche ou cebiche ? Putz, esqueci de colocar mais fotos de Machu Picchu no blog. Mas também, nem precisa, tem tanta foto na net. O Marea rola suavemente na estrada de volta, chuvas, pensamentos… Meus amigos do sul, agora poderão fazer toda a perna via Pacífico. Conhecer a Chapada, Villa Bella da Santíssima Trindade. Logo asfaltam de novo a BR 319  até Manaus. Daí… San Pedro de Atacama é logo ali…documentos que precisa…dá prá ir em 10 dias…A 66 tá com ciúmes… E o GPS Garmin 660, tinha esquecido ! Mas dizem que em Iquique tudo é barato e então…Estrada !

Ouça aqui Machu Picchu, de Hermes Aquino

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Villa Verde : Uma pousada aconchegante no meio do caminho do Pacífico

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Quem vai fazer compras em Cobija, na Bolívia , cidade fronteiriça com Brasiléia no Acre, ou então visitar o Peru ( fronteira de Iñapari, com a cidade acreana de Assis Brasil), ou mesmo trafegar pela recém-inaugurada Rodovia Transoceânica em busca de Machu Picchu, Lima, Antofagasta, Nazca e outros encantos do Oceano Pacífico, tem muitos motivos para entrar em Xapuri, a 200 km de Rio Branco pela BR 317. Além do Museu de Xapuri, que conta a história do ciclo da borracha no Acre e da Casa de Chico Mendes, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, Xapuri apresenta uma excelente opção de repouso para enfrentar muitos mais quilômetros. É a Pousada Villa Verde, um pequeno paraíso comandado pelo Miguel, italiano “buonna gente” que além do conforto de seus apartamentos decorados com simplicidade e elegância, oferece um café restaurador para quem vai ainda à frente. De Xapuri se chega no mesmo dia em Cusco, ou vice-versa. Também é ponto de referência para quem vem de Porto Velho, cerca de 770 quilômetros. E para quem gosta de astronomia, a Pousada dispõe de um pequeno observatório astronômico com um telescópio profissional, que em época de chuvas raras, permite vasculhar os céus com precisão, em busca de supernovas e outras galáxias. O telefone para reservas da pousada é (68) 3542 3012 e o e-mail é villaverde-pousada@hotmail.com  .

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3º Festival de Cinema Curta Amazônia abre inscrições

As inscrições ao 3º Festival de Cinema Curta Amazônia que acontece em Porto Velho, já estão abertas de 1 de fevereiro até o dia 20 de abril e a ficha de inscrição e regulamento você encontra no site  http://www.curtamazonia.com . Inscreva seu filme de longa e curta-metragem brasileiro ou estrangeiro e concorra nesse ano ao troféu “100 anos da Madeira Mamoré”, uma iniciativa da organização do Festival de prestigiar e promover o ano do Centenário da EFMM em Rondônia, nessa edição especial. Ainda no ano do Centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré a organização preparou uma programação de filmes especiais para o público rondoniense. Além da mostra competitiva com filmes brasileiros de todo o país, iremos apresentar no 2º Circuito de Exibição Regional que compõem os municípios de Candeias do Jamari, Cacoal, Guajará Mirim, filmes regionais que irão mostrar ao público rondoniense o processo de colonização e desenvolvimento de Rondônia além dos filmes brasileiros convidados e inscritos no Festival. E o Festival vem inovando a cada edição, nesse ano temos mais novidades aos amantes da produção do audiovisual brasileiro: é a abertura da categoria longa-metragem nos gêneros ficção, documentário,  e ambiental a partir de 70 minutos, oportunizando a exibição de filmes autorais de longa metragem que participam dos diversos circuitos de exibições do país. A organização trás também o prêmio melhor videoclipe musical com tempo de produção de 1 a 5 minutos, prestigiando assim os produtores de vídeos musicais do estado e do país e, compondo os demais gêneros de curta-metragem  com tempo de 1 a 15 minutos de acordo com a classificação da Ancine: animação, documentário, ficção, ambiental, experimental e celular (amador), sendo a categoria Animação com premiação separada das demais categorias. Ainda na categoria curta-metragem, abrimos esse ano à premiação para a melhor produção rondoniense que concorrem ao troféu do evento, criamos essa premiação porque queremos incentivar e prestigiar os produtores e novos talentos do audiovisual rondoniense ainda em expansão no estado, informa a organização do Festival.

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Começa, em Rondônia, o período de cadastramento de plantéis de pirarucus

O Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, comunicam aos aquicultores interessados em realizar o cadastramento dos plantéis de reprodutores do pirarucu (Arapaima gigas) que o prazo para o cadastramento será até dia o dia 20 de março de 2012.

Os aquicultores deverão se dirigir à Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no estado de Rondônia para apresentar a documentação exigida conforme artigo 3º da Instrução Normativa Conjunta n.º 01 de 21 de dezembro de 2011. Informações sobre os procedimentos para o cadastro poderão ser obtidas na Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no Estado de Rondônia e na Superintendência do IBAMA em Porto Velho.

O  produtor que tiver interesse em comercializar o peixe criado em cativeiro deverá requerer junto ao MPA/Ibama, uma vistoria em sua propriedade. Nesta visita serão cadastradas suas matrizes, destacando as principais características dos animais, dados que serão registrados em um microchip o que proporcionará ao produtor maior facilidade para exportar o produto.

Mercados como França, Alemanha e Japão já demonstraram interesse em importar o pirarucu que é o maior peixe encontrado em rios e lagos do Brasil chegando a atingir três metros de comprimento e pesar mais de 200 quilos. Com sabor característico e carne de textura firme o pirarucu é considerado o “bacalhau da Amazônia”.

SFPA-RO: 69 3901-5616  IBAMA: 69 3217-2723

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Presídio Federal em Porto Velho ganha novo inquilino : Beira Mar

Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira Mar” foi transferido de Mossoró para o presídio Federal de Porto Velho, no Estado de Rondônia .O traslado foi autorizado pela juíza federal Juliana Maria da Paixão, titular da Vara Criminal especializada da Seção Judiciária de Rondônia. Toda operação que envolveu a transferência foi mantida em sigilo total e ninguém da imprensa de Mossoró conseguiu imagens da transferência do detento. Por volta de 9 horas e 30 minutos, havia uma grande movimentação de viaturas da policia Federal e outras do presídio de Mossoró na região do Aeroporto.
Durante a madrugada duas pessoas foram vistas entrando no Instituto técnico cientifico de Policia Itep de Mossoró, para a realização de exames de corpo delito, um homem e uma mulher. As duas eram conduzidas pelos agentes do sistema penitenciário federal. No presídio Federal de Mossoró ninguém dá informações. O que se sabe é que pela lei, cada detento só pode passar 12 meses nos presídios federais, um rodízio previsto pelo sistema prisional. E esse teria sido o motivo da transferência de Beira Mar para Porto Velho.A transferência de Beira-Mar aconteceu menos de 24 horas após a chegada dos traficantes Fabiano Atanázio da Silva, o FB, e Luís Cláudio Serrat Correa, o Claudinho CL. Segundo a Wikipédia, “. Até servir ao Exército, Luiz Fernando era apenas o “bom filho de dona Zelina”. Entre os 18 e 20 anos, começou a praticar os primeiros assaltos.[1] Lojas, bancos e até depósito de materiais militares eram seus alvos principais. Foi acusado de furtar armas pesadas do Exército e de vendê-las para traficantes do Rio de Janeiro. Aos 20 anos, foi preso por assalto e condenado a dois anos. Cumpriu a pena e, ao sair, voltou a morar na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias. Ali, aos 22 anos, tornou-se um dos “cabeças” do tráfico local.Hoje, Fernandinho tem 44 anos de idade.

Com Blog do Sgto Andrade

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No ano do centenário da EFMM , Marinha do Brasil analisa devolver à população de Porto Velho o Galpão nº 3

Hoje, dia 1º de fevereiro, às 10h, na Câmara de Conciliação da Administração Federal, órgão da AGU (Advocacia Geral da União), o destino do Galpão 3 do pátio ferroviário da EFMM, em Porto Velho, capital de Rondônia começou a ser traçado. Governo do Estado de Rondônia, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Prefeitura de Porto Velho, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, SPU, ONGs, historiadores e sociedade civil desejam a volta do  Galpão 3  à EFMM, para restauração  e reincorporação ao complexo ferroviário. Foi disponibilizado à Marinha do Brasil um outro local para a construção da Capitania dos Portos, bem mais adequado e que permitirá a expansão da Capitania diante do contexto de grandeza que ela representará para a região. No galpão 3 ela ficaria “engessada” diante das diversas normas de proteção patrimonial. No ano do centenário da EFMM, é uma grande conquista para a população de Porto Velho e turistas , que poderão circular livremente por toda a área do Complexo Ferroviário.

Notícia foi dada "ao vivo" na TV Rondônia

Notícia foi dada "ao vivo" na TV Rondônia, afiliada da Rede Globo de Televisão.

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Parque dos Beraderos

Por Rud Prado
Com a construção da ponte na região da Balsa, o acesso à margem esquerda do rio Madeira ficará fácil. Fácil demais. Por conta disso já se anuncia e já se inicia uma grande especulação imobiliária. A cidade, devido ao impedimento natural, que sempre representou a travessia pelas águas barrentas e velozes do Madeira, durante todo esse tempo resistiu à tentação de ocupar a outra margem de forma mais concreta. Agora a travessia pelas balsas está com os dias contados. E a floresta, que teima em existir, deve sucumbir. Os alicerces do que chamam “progresso” deve ficar suas raízes de ferro e cimento nos capões de floresta que ainda podemos visualizar dos mirantes de Porto Velho. A ocupação daquela mata ciliar já existe. Mas esse processo tende a ser muito mais acelerado agora. O que se vislumbra é um prejuízo para esse patrimônio natural e um prejuízo para auto estima de um povo. A identidade cultural beradeira ou beradera, como queiram está ameaçada. Essa paisagem é um patrimônio da capital do Estado de Rondônia. Um dia viramos as costas para rio. Agora não podemos virar as costas o iminente desaparecimento da mata do lado esquerdo do Madeira. Se nada fizermos, a nossa paisagem, a mata ciliar – ou o que dela resta -, vai desaparecer. De um dia para o outro o sol pode não mais encontrar o naco de mata onde repousa. Sim, o por do sol mais belo do mundo pode estar com os dias contados. Se ficarmos calados, inertes, o nosso cartão postal, registrado todas as tardes pelos ávidos cliques das máquinas digitais, poderá ser deletado para sempre. A ganância não tem limite. Sua sede de lucro draga o rio, envenena a água, assassina os peixes, mata a mata. A ganância não dá margem à razão, tratora a emoção. A história de várias gerações é substituída por outra que caiba no balanço anual. É hora da caboclada se unir. Não podemos deixar que arranquem aquelas árvores, e com elas nossa identidade. Não podemos deixar que tirem nosso orgulho, nossa história. Precisamos tirar o grito de nossas gargantas. Porque é certo que virão as máquinas barulhentas com suas bocas escancaradas cheirando a óleo diesel, famintas. Comendo casas de pássaros, moradas de caboclos, mastigando a vida. Mas nós podemos evitar isso. Nós podemos pensar. Nós podemos sentir. Nós podemos gritar. Nós podemos nos juntar. Juntos, vamos impedir que nossa paisagem desapareça. Exigir que se crie um parque, uma reserva florestal urbana. Vamos fazer com que se respeite a mata ciliar da margem esquerda do Rio Madeira. Porque isso está na lei. Lei da qual nem se falava quando se destruíu tudo do lado direito, quando sobre palafitas foi-se edificando a miséria, se equilibrando a indignidade. Mas podemos escrever um outro lado da história e que ele seja diferente. A margem esquerda do Madeira pode se tornar um imenso parque. Além de evitar a destruição da mata, podemos recuperar o que foi devastado, A idéia é propor um parque. O tamanho que terá esse parque? Não sei, convido todos para o debate, para sugestões. Mas é preciso que nele, além da paisagem onde pousa nossos olhares e repousa o sol, tenha espaço para a arte, para a música, para o teatro. Para o abrir das flores, de um livro, para a contemplação. Com o Parque dos Beraderos, com o nosso parque, podemos dar um passo rumo à sustentabilidade. Fazer de Rondônia um bom exemplo para o mundo. Que a cidade vai se estabelecer do outro lado, não há dúvida.Isso já é uma realidade. Mas que venha depois da floresta. Que se respeite a mata ciliar.Que não se construa na margem do rio. E que, para essa cidade de lá e de cá, seja pensado um sistema de tratamento de esgoto, para não transformarmos o Rio Madeira num imenso canal de dejetos . Para não dar margem à destruição, para salvar a mata do Beradão, vamos criar juntos o Parque dos Beraderos. Convido a galera a refletir sobre isso. É um manifesto de um pantaneiro que virou beradero, o grito de quem aprendeu a amar as coisas dessa terra. Quero ver o que é bonito preservado. Sonho que se sonha só, vocês sabem: é só um sonho. Juntos, tudo é possível. Meu email está aberto para receber sugestões: rudprado@gmail.com

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Curso de Fotografia em Porto Velho, com Walteir Costa

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Imigração de haitianos na região Norte não para

Os haitianos têm chegado em massa ao Brasil, especialmente ao Acre e ao Amazonas, em busca de emprego e de melhores condições de vida. A situação legal dos imigrantes e a falta de estrutura para recebê-los têm preocupado os senadores. Só em Brasileia, cidade de 30 mil habitantes localizada a 200 quilômetros de Rio Branco, são mais de 1.200 pessoas, a maioria vivendo em situação precária.
Segundo senador Anibal Diniz (PT-AC), o governo do Acre gasta de R$ 12 mil a R$ 15 mil por dia para manter os imigrantes. Parte do dinheiro é usada em atendimentos médicos, alojamentos e nas 2.500 refeições fornecidas diariamente aos estrangeiros, que já somam quase 10% da população urbana do município.
Na opinião de Anibal Diniz, a concessão do visto humanitário por parte do Brasil ameniza, mas não resolve o problema.
– O Haiti é uma nação pobre, cuja economia passa por muitas dificuldades, situação que foi agravada com o terremoto de 2010. Se o país não for ajudado, os haitianos continuarão migrando, e nós vamos continuar enxugando gelo – afirmou.
Segundo o senador, os que não têm dinheiro para alugar casas ou quartos estão hospedados em hotel pago pelo governo do Acre.
– Cerca de 800 pessoas se espremem num estabelecimento onde caberiam 100 – afirmou.
Todos os dias grupos de homens, mulheres e crianças vindos do Haiti passam pelas fronteiras com o Peru e a Bolívia. Muitos já chegam debilitados e doentes ao Brasil, após mais de uma semana de viagem, que inclui percursos de avião e de ônibus, além de dias de caminhada pela mata peruana. Os haitianos também denunciam casos de agressões, roubo e violência sexual durante a jornada, feita com a ajuda de “coiotes”.
Na terça-feira (3), o governo do Acre recebeu da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mais oito toneladas de alimentos para serem doados aos haitianos. Enquanto isso, a Polícia Federal, com a ajuda de funcionários da prefeitura de Brasileia, tenta acelerar os procedimentos para emissão de vistos.
– O problema é que não para de chegar mais gente e, se continuar esta situação, o Brasil vai ter que fechar sua fronteira – alertou o senador.
Amazonas
Brasileia não é a única cidade a enfrentar o problema. Tabatinga, com 52 mil habitantes, no Amazonas, passa por situação semelhante e vem registrando entrada em massa de imigrantes. De 29 de dezembro a 2 de janeiro, chegaram 208 pessoas pela fronteira com a Colômbia e Peru.
A situação preocupa a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que chama a atenção para a presença de milhares de haitianos também em Manaus.
– Temos que tomar cuidado também com os brasileiros, principalmente nas pequenas cidades, para que não haja choque com os haitianos. Afinal, são municípios que não oferecem oportunidade de empregos para todos – opinou.
Segundo a senadora, o governo do Amazonas desenvolve ações de apoio aos haitianos que chegam ao estado. Entre elas, estão cursos de qualificação, de informática e de português. Além disso, os imigrantes que chegam a Manaus são encaminhados para empregos. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos do estado, em seis meses, mais de 300 concluíram seus cursos de capacitação.
De acordo com o Ministério da Justiça, cerca de 4 mil haitianos já chegaram ao Brasil após o terremoto que arrasou o Haiti em janeiro de 2010. O Ministério estuda a possibilidade de transferência de recursos para reforçar a segurança pública no Amazonas e no Acre.
Em 20 de dezembro do ano passado, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado realizou audiência pública para tratar do problema. Na ocasião, o representante do Itamaraty, Rodrigo do Amaral Souza, que também integra o Conselho Nacional de Imigração, informou que está sendo estudada uma maneira de estabelecer um canal formal de imigração para os haitianos que querem ingressar no país.
Mais de dois mil haitianos já entraram com pedido de ingresso no Brasil como refugiados – todos negados, porque são pessoas que saem do Haiti por dificuldades econômicas e não por perseguição em seu país.

Com informações da Agência Senado

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Projeto Cinco e Meia leva Bado e Trio do Norte ao tradicional Mocambo, em Porto Velho

Por Ana Aranda

Os projetos “Cinco e Meia” e “Acordes na Praça” retornam neste sábado (10/12) à praça São José, no bairro Mocambo, berço da boêmia de Porto Velho, com  apresentação do compositor e cantor Bado e do grupo de música instrumentalTrio do Norte”.  “A receptividade do trabalho foi muito grande e a expectativa é de que o sucesso se repita neste sábado”, considera o produtor do Cinco e Meia, Bubu Johnson.

Bado é considerado um dos melhores compositores da região Norte e apresentará no Mocambo um repertório que mescla músicas autorais e de grandes nomes da MPB . Ele canta com banda formada por Ronald Vasconcelos (guitarra), Mauro Araújo (teclados), Júnior Lopes (bateria), Sérgio Santos (contrabaixo),  Cleiton Esquerdo (contrabaixo), David (flauta e saxofone) e Bia Melo (percussão).

Com a participação dos músicos Paulo Araújo (contrabaixo), Mauro Araújo (teclados), Júnior Lopes (bateria) e  Telêmaco (bateria), o Trio do Norte é um grupo instrumental com repertório variado formado por músicas do cenário nacional e internacional, sendo que no Mocambo o grupo vai dar maior ênfase à música regional.

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ANAC autoriza início das operações da TRIP em Cacoal (RO)

A TRIP Linhas Aéreas recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, e vai iniciar as operações em Cacoal (RO) dia 27 de Dezembro.A cidade rondoniense será o 88º destino da TRIP no País. No estado, a companhia já opera em Vilhena, Ji-Paraná e na capital Porto Velho .A companhia é controlada pelos Grupos Caprioli e Águia Branca, ambos com tradição em transporte de passageiros e um histórico de resultados sólidos e crescimento sustentado e tem como um de seus investidores a norte-americana Skywest Inc.(que comanda a Skywest Airlines e a Atlantic Southeast Airlines) maior empresa de transporte aéreo regional do mundo, com 696 aeronaves, que adquiriu 20% de participação no capital da companhia.

Origem

Destino

Partida

Chegada

Cacoal

Cuiabá

6h00

9h17

Cacoal

Vilhena

6h00

6h40

Cacoal

Porto Velho

22h05

23h10

Cuiabá

Cacoal

20h25

21h45

Vilhena

Cacoal

21h05

21h45

Porto Velho

Cacoal

4h30

5h40

Cacoal, cidade conhecida como a capital do café, é um dos municípios mais prósperos de Rondônia, com uma economia em franca expansão. Seus mais de 78 mil habitantes vivem, principalmente, da lavoura cafeeira, da atividade industrial do setor madeireiro, agropecuário e do comércio.As tarifas, se adquiridas com antecedência de 30 dias, podem ser encontradas com valores promocionais. Destaque para os trechos: Cacoal/Cuiabá com tarifas a partir de R$ 149,90; Cacoal/Vilhena a partir de R$ 79,90 e Cacoal/Porto Velho a partir de R$ 99,90.

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Mitos e crenças populares prejudicam o controle da malária

O mês de novembro marca a luta pelo controle da malária nas Américas. A data visa incentivar estes países a aumentar o diálogo e realizar campanhas contra a doença. O Brasil registrou, somente no ano passado, 300 mil casos de malária, 99% deles concentrados na Amazônia Legal. A falta de informação sobre transmissão, diagnóstico e tratamento da malária é que ainda atrapalha o controle da doença. Nesta etapa do projeto, a Mobilização Contra Malária busca desmistificar algumas crenças populares sobre o diagnóstico, a transmissão e o tratamento que, ao serem repassados, dificultam as ações de combate à doença. Mitos difundidos na região que prejudicam o controle da doença:

– Malária pode ser transmitida pela água? Mentira. A única forma de transmissão é pela picada do carapanã contaminado.

– Chás e plantas medicinais podem curar a malária? Mentira. O tratamento só pode ser feito com medicamentos e tem que ser completo, caso contrário, a malária pode voltar mais grave.

– Se os sintomas da malária passaram, a pessoa está curada?A pessoa tem que fazer o tratamento até o final, por mais que os sintomas já tenham desaparecido. Depois do tratamento, é importante fazer novamente o exame de malária para saber se está completamente curado.

– O sangue da ponta do dedo não permite um diagnóstico preciso para malária? Mentira. As gotas de sangue colhidas na ponta do dedo ou na veia fornecerão as mesmas informações sobre a doença. Os exames realizados são seguros e todos aprovados pelo Ministério da Saúde.

É preciso sentir todos os sintomas para estar com malária? Mentira. Os sintomas podem variar, portanto, basta sentir um ou dois desses sinais para procurar um serviço de saúde para fazer o exame. Os sintomas são dor de cabeça, dor no corpo e na barriga, febre e tremor.

– Mulheres grávidas não podem fazer o tratamento? Mentira. A gestante tem um tratamento diferenciado, basta procurar o serviço de saúde para receber um acompanhamento especial.

“Ao levarmos informação, conseguiremos interromper o ciclo da malária. Quando as pessoas fazem o tratamento até o final, elas ficam curadas e diminuem os riscos de contaminar outros mosquitos que poderão transmitir a doença para familiares e vizinhos. É fundamental para isso: realizar o diagnóstico rapidamente e, caso esteja com malária, fazer o tratamento completo,” explica Ana Carolina Silva Santelli, coordenadora-geral do Programa Nacional de Controle de Malária

O projeto tem o patrocínio do Fundo Global de Luta contra AIDS, Tuberculose e Malária e realização pela Fundação Faculdade de Medicina (FFM), Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e do Ministério da Saúde por meio da Unidade Técnica do Projeto (UT) e  integra 47 municípios prioritários para o controle da malária: Acre: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Plácido de Castro e Rodrigues Alves; Amazonas: Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Borba, Careiro, Coari, Guajará, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Novo Aripuanã, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga; Amapá: Oiapoque e Porto Grande; Pará: Itaituba, Anajás, Jacareacanga, Pacajá, Itupiranga, Novo Repartimento e Tucuruí; Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Machadinho D’Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho; Roraima: Bonfim, Cantá, Caracaraí e Rorainópolis.

Leia também : 

 

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“Nem da Rocinha” não vai para Porto Velho

Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, será transferido neste sábado (19) para o Presídio Federal de Campo Grande,no Mato Grosso do Sul,  o mesmo que, até o ano passado, abrigou o traficante Fernandinho Beira-Mar, conhecido como um dos maiores traficantes de armas e drogas da América Latina. De acordo com o diretor da penitenciária Washington Clark, Nem deve permanecer em uma área isolada, conhecida como triagem,com 7 m2 por pelo menos 20 dias. Ainda segundo Clark, o tratamento que será oferecido a Nem é o mesmo dispensado aos demais detentos que estão na unidade, uma das quatro mantidas pelo Depen (Departamento Penitenciário Nacional) no país.   O pedido de transferência de Nem foi feito pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e autorizado pela Justiça Federal nesta sexta-feira (18). A presidência do TJ/RJ afirmou que Nem não poderia permanecer no Rio. Também serão transferidos Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho, Valquir Garcia dos Santos, o ‘Carré’, e Flávio Melo dos Santos. Todos serão transportados em um avião da Polícia  Federal.via R7

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"Nem da Rocinha" não vai para Porto Velho

Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, será transferido neste sábado (19) para o Presídio Federal de Campo Grande,no Mato Grosso do Sul,  o mesmo que, até o ano passado, abrigou o traficante Fernandinho Beira-Mar, conhecido como um dos maiores traficantes de armas e drogas da América Latina. De acordo com o diretor da penitenciária Washington Clark, Nem deve permanecer em uma área isolada, conhecida como triagem,com 7 m2 por pelo menos 20 dias. Ainda segundo Clark, o tratamento que será oferecido a Nem é o mesmo dispensado aos demais detentos que estão na unidade, uma das quatro mantidas pelo Depen (Departamento Penitenciário Nacional) no país.   O pedido de transferência de Nem foi feito pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e autorizado pela Justiça Federal nesta sexta-feira (18). A presidência do TJ/RJ afirmou que Nem não poderia permanecer no Rio. Também serão transferidos Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho, Valquir Garcia dos Santos, o ‘Carré’, e Flávio Melo dos Santos. Todos serão transportados em um avião da Polícia  Federal.via R7

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Enquanto Cineamazônia apresenta filmes inéditos, ALE/RO faz sessão reprise

Leónidas nas Termópilas, por Jacques-Louis David. Óleo sobre tela, 395 × 531 cm, 1814. Museu do Louvre, Paris, França

Leónidas nas Termópilas, por Jacques-Louis David. Óleo sobre tela, 1814. Museu do Louvre, Paris / blog do Maurilio Ferreira Lima

Deu no G1. Filme Velho

Veja a nota da PF :

” A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público de Rondônia e com o apoio da Controladoria-Geral da União, deflagrou a Operação Termópilas, com o objetivo de desmantelar organização criminosa que fraudava licitações e contratos no Governo de Rondônia.

A operação consiste no cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva, 04 de prisão temporária, além de 57 mandados de busca e apreensão. Foram autorizadas também ordens de sequestro de bens e valores, bem como suspensão de exercício de função pública e proibição de acessos. Os mandados foram cumpridos em seis cidades do Estado (Porto Velho, Itapoã do Oeste, Ji-Paraná, Ariquemes, Nova Mamoré e Rolim de Moura)e inclui órgãos públicos estaduais e a Assembléia Legislativa de Rondônia.

As investigações tiveram início há um ano e meio, visando identificar e colher provas a respeito de grupo criminoso estabelecido na Secretaria de Estado de Saúde de Rondônia (SESAU), montado para desviar verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), em conjunto com empresários locais. No decorrer da investigação, foi percebida a participação de parlamentar estadual nos crimes, o que fez com que a apuração fosse deslocada para o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, em razão da prerrogativa de foro do deputado.

A quadrilha agia sob a liderança do presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia e praticava crimes no âmbito de algumas Secretarias de Estado, em especial as Secretarias da Saúde e da Justiça, além do DETRAN local. O esquema consistia em um verdadeiro loteamento de licitações e contratos de prestação de serviços junto à administração pública estadual, mediante corrupção e tráfico de influência, para favorecer determinadas empresas.

As pessoas envolvidas no esquema criminoso serão indiciadas, na medida de suas participações, pelos crimes de formação de quadrilha, extorsão, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, advocacia administrava, violação de sigilo funcional, tráfico de influência corrupção ativa, além de crimes previstos na Lei de Licitações e na Lei de Lavagem de Dinheiro.

A operação contou ainda com o auxilio logístico do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Departamento Penitenciário Nacional.

Via  Comunicação Social da PF em Rondônia

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Viagem de cores e sonhos

O livro “Viagem de cores e sonhos”, editado por Jurandir Costa e Fernanda Kopanakis, será lançado hoje durante a abertura do Festcineamazônia, no Teatro Banzeiros, em Porto Velho. Trata-se de um documentário fotográfico, histórico e literário da mostra itinerante do festival, que percorre capitais brasileiras, cidades e povoados da Amazônia, além de países Latino-americanos, África e Portugal.

O livro faz parte de um convênio do Instituto Madeira Vivo (IMV) com o Ministério da Cultura através de emenda parlamentar do então deputado Eduardo Valverde. Para a edição os diretores buscaram talentos como o ilustrador Manuel Gibajas (Peru), o designer Renato Monteiro de Carvalho, e a inspiração poética de Carlos Moreira, que consegue dar palavras para a expressão da vida sem redundância com as imagens.

No acervo estão fotografias de treze autores que integraram as equipes ao longo das viagens. As imagens registram os mais de 60 mil quilômetros percorridos, levando cinema e vídeo ambiental aos distintos lugares. A mostra itinerante do Festcineamazônia integra o cinema com música, artes circenses, poesia e estimula a criação e o debate sobre a temática ambiental tendo sempre o homem como o centro do meio em que vive.

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No tempo das cachoeiras

Cachoeira de Santo Antônio, Porto Velho, Rondônia. 2005. Hoje, neste mesmo lugar tem uma muralha de concreto. É o progresso. Que M !

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Urgente : Marinha do Brasil resgata casal britânico acidentado na BR 319

O casal inglês Leslie Norris e Bruce Scott, viajava pela América do Sul com um trailer realizando expedições quando caiu de um barranco no Km 400 da BR-319, no sentido Porto Velho Manaus. O casal foi encontrado na manhã desta quarta, 21 de setembro onde desembarcaram por volta do meio dia no hangar da Marinha

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Barquinho no Madeira rumo a Manaus

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Rafinha Bastos troca Rondônia por Roraima e Jacy-Paraná vai parar na fronteira com a Venezuela

O programa A Liga, exibido em rede nacional pela TV Bandeirantes nesta terça-feira, 6 , ía até bem mostrando a indústria do sexo num determinado bairro em Campinas/SP.  Mas ao citar o que seriam outros locais de prostituição a céu aberto, o apresentador Rafinha Bastos escorregou na Geografia e citou o distrito de Jacy-Paraná, a 90 quilômetros de Porto Velho como situado no Estado de Roraima. A equipe de produção deve ter faltado à aula no mesmo dia do apresentador-cômico e tascou uma animação gráfica jogando o distrito quase na fronteira com a Venezuela. Uma telespectadora comentou que “Rafinha fez isto para aliviar sua barra, porque ficou com a consciência pesada depois de sacanear Rondônia num vídeo.” Já a redação deste blog acha que deve ser uma das piadas de gosto discutível do cômico.

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Mobilização contra a malária no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Pará e Rondônia

Mobilização Contra Malária, que acontecerá em seis estados da região norte do país: Amazonas, Acre, Amapá, Tocantins, Pará, Rondônia e Roraima, foi lançada nesta segunda-feira (5) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Além de mostrar as novas ações, foram apresentados os números que apontam para a redução de 31% de casos da malária no primeiro semestre de 2011.

Para complementar as ações na comunidade e levar informações sobre malária à população, foi realizada uma campanha de comunicação que atingirá as 450 mil famílias moradoras dos municípios e seguirá as três fases: prevenção com uso de mosquiteiro/cortinado impregnado de inseticida, diagnóstico rápido e tratamento da malária completo e que também foram apresentadas aos participantes, após a coletiva.

Segundo o Ministério da Saúde,  já ocorreu a diminuição de 31% dos casos da doença. De janeiro a junho de 2011 foram notificados 115.798 casos da doença e este número em 2010, no mesmo período, era de 168.397. Serão distribuídos 1.100.000 (um milhão e cem mil) Mosquiteiro/cortinados Impregnados com Inseticidas de Longa Duração (MILDs). 500 mil testes de malária serão disponibilizados para que sejam realizados exames em pessoas moradoras de comunidades mais afastadas da Amazônia brasileira.

 Municípios prioritários:

 Acre: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Plácido de Castro e Rodrigues Alves;

Amazonas: Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Borba, Careiro, Coari, Guajará, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Novo Aripuanã, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga;

Amapá: Oiapoque e Porto Grande;

Pará: Itaituba, Anajás, Jacareacanga, Pacajá, Itupiranga, Novo Repartimento e Tucurui;

Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Machadinho D’Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho.

Roraima: Bonfim, Cantá, Caracaraí e Rorainópolis.

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Festcineamazônia seleciona produções entre 400 inscritos

Letícia Sabatella participou do Festival em 2010

Mais de 400 produções estão inscritas para a seleção da 9ª edição do Festcineamazônia – Festival Latino Americano de Cinema e Vídeo Ambiental, que acontecerá em Porto Velho, durante os dias 15 a 19 de novembro, no Teatro Banzeiros, com entrada grátis. As inscrições encerraram no dia 31 de agosto e os filmes e vídeos inscritos passam pelo processo de seleção por um júri técnico.

 A comissão julgadora é autônoma em suas decisões para escolher as produções que concorrerão na mostra competitiva do festival. A premiação será nas categorias: animação, experimental, ficção, documentário e vídeorreportagem ambiental. Os filmes e vídeos concorrem ao cobiçado troféu Mapinguari.

 Filmes do Brasil, Moçambique, Uruguai, Bolívia, Chile e México estão inscritos na fase seletiva. Entre esses estão o argentino Noche Sin Fortuna, o chileno Mitomana, e o boliviano El Ascensor.

 Cerca de 30 produções rondonienses também buscam a classificação para a mostra competitiva. Geovani Berno concorre com o documentário Nos Palcos da Vida: Raízes do Porto 18 Anos, e Rudney Prado com o experimental Candiru.

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Coisas de Porto Velho. Esta árvore já foi um poste…

foto: JLZ Barcelos

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Carlos Bica : recital “O Índio de Casaca”, em Porto Velho

Na temporada de 2011 o SESI/RO e Árias Produções trazem à Porto Velho  o violonista Carlos Bica, que estará apresentando Audições comentadas  nas Escolas e Recitais no Pátio da Empresa Camargo Correa, no programa  obras do mais importante e singular compositor brasileiro, onde na sua  música retratou o Brasil e criou o grande movimento nacionalista,  Heitor Villa-Lobos. As apresentações serão no dia 27 de julho – 20h – Camargo Correa,  dia 28 de julho – Inauguração do Centro de Eventos do SESI e dia 30 de julho – 11h – SESI/Odebrech – Centro de Eventos do SESI
Villa-Lobos, nascido no Rio de Janeiro, realizou importantes viagens pelo Brasil  para pesquisar sobre a cultura popular e a partir deste material  escreveu grandes obras, em especial para o violão. Desde tenra idade  já tinha no seu íntimo uma grande paixão pelo instrumento tanto que  sua primeira composição chamada panqueca foi escrita originalmente  para violão. Depois de seu encontro com os chorões nas noites  cariocas, dedicou algumas peças à compositores deste gênero, como o  chôros 1 dedicado à Ernesto Nazareth.
Na Espanha teve um encontro com o grande solista Andrés Segóvia, para  quem dedicou seus estudos, e o concerto para violão e orquestra, as  outras obras, os prelúdios foram dedicadas à sua amada Arminda  Villa-Lobos, que criou o museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro.
Na semana da arte moderna de 1922 recebeu o apelido de O Índio de  Casaca do artista Menotti del Picchia pelas histórias que eram  atribuidas à ele e pela sua forte influência da música indígena  brasileira.
Carlos Bica nasceu no Brasil em 1973. Estudou técnicas de violão com o  violonista argentino Eduardo Castañera, e análise musical e  interpretação com o compositor brasileiro Flávio Oliveira. Participou  de master classes com violonistas de diversas nacionalidades, entre  eles os uruguaios Eduardo Fernandez e Abel Carlevaro, o Alemão Frank  Bungarten, o argentino Eduardo Isaac e o italiano Flávio Sala .
Estreou aos 16 anos, versando o repertório clássico de todas as épocas  e estilos. Apresentou concertos ao lado da Orquestra Filarmônica  Brasileira e atua realizando master classes nas universidades e  conservatórios brasileiros.
Tem realizado recitais nos principais teatros do Brasil. Como  professor de violão, tem desenvolvido trabalhos de música de câmara  com o quarteto de violões Orphenica Lira, formado por alunos seus.  Gravou seu primeiro disco Contemporâneo Latino aos 20 anos, no qual  interpreta obras de compositores latino-americanos. Também gravou DVD  no Teatro São Pedro, em 2004, com obras de Narvaez, Villa-Lobos e  Albeniz. No mesmo ano gravou DVD com o compositor Rached Karketi, de  Hamburgo/Alemanha. Tem realizado recitais em Rádios e televisões no  Brasil e Uruguai.
Realizou recitais de música de câmara em duo com a soprano Elenara  Nunes, com o pianista Carlos Morejano e o percussionista Bira Lourenço; também em quarteto, com instrumentistas da Orquestra  Sinfônica de Porto Alegre. Realizou estréia de obras de compositores  como a Toccata 1 de Fernando Mattos, a Canção Terna do compositor  carioca Nicanor Teixeira e A Velha Nogueira de James Liberato, escrita  para flauta, violão, contrabaixo e violoncelo, tendo como flautista  convidado João Batista Sartor. Numa temporada de concertos de  vanguarda teve a participação do Artista Plástico Paulo Bacedônio, que  realizou uma pintura enquanto o violonista tocava. Também neste gênero  de recitais, participaram atriz Jória Lima, que fez leitura dos Poemas  de William Shakespeare enquanto eram interpretadas obras de John  Dowland, e a Bailarina Gilca Lobo, que desenvolveu coreografia para  Astúrias de Isaac Albeniz. Participou de diversos projetos  governamentais de música, dentre os quais, “Música ao meio-dia”, do  Teatro São Pedro, “Reinauguração do Mercado Público de Porto Alegre” e  foi o solista do “Vino de honor ao Cônsul Iñigo de Palacio España”.  Foi laureado com a medalha Lupicínio Rodrigues por seu trabalho de  divulgação da música brasileira, como recitalista.
Com este espetáculo buscamos levar ao povo brasileiro o que de mais  importante foi feito pela música brasileira, a obra para violão de  H.Villa-Lobos, onde o público em geral vai identificar-se com cada  movimento de cada peça, pois estas são o retrato do Brasil, escrito  para o instrumento mais usado no Brasil tanto como acompanhador, como executante de música de câmara nos grandes teatros, o violão.

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Carlos Bica : recital "O Índio de Casaca", em Porto Velho

Na temporada de 2011 o SESI/RO e Árias Produções trazem à Porto Velho  o violonista Carlos Bica, que estará apresentando Audições comentadas  nas Escolas e Recitais no Pátio da Empresa Camargo Correa, no programa  obras do mais importante e singular compositor brasileiro, onde na sua  música retratou o Brasil e criou o grande movimento nacionalista,  Heitor Villa-Lobos. As apresentações serão no dia 27 de julho – 20h – Camargo Correa,  dia 28 de julho – Inauguração do Centro de Eventos do SESI e dia 30 de julho – 11h – SESI/Odebrech – Centro de Eventos do SESI
Villa-Lobos, nascido no Rio de Janeiro, realizou importantes viagens pelo Brasil  para pesquisar sobre a cultura popular e a partir deste material  escreveu grandes obras, em especial para o violão. Desde tenra idade  já tinha no seu íntimo uma grande paixão pelo instrumento tanto que  sua primeira composição chamada panqueca foi escrita originalmente  para violão. Depois de seu encontro com os chorões nas noites  cariocas, dedicou algumas peças à compositores deste gênero, como o  chôros 1 dedicado à Ernesto Nazareth.
Na Espanha teve um encontro com o grande solista Andrés Segóvia, para  quem dedicou seus estudos, e o concerto para violão e orquestra, as  outras obras, os prelúdios foram dedicadas à sua amada Arminda  Villa-Lobos, que criou o museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro.
Na semana da arte moderna de 1922 recebeu o apelido de O Índio de  Casaca do artista Menotti del Picchia pelas histórias que eram  atribuidas à ele e pela sua forte influência da música indígena  brasileira.
Carlos Bica nasceu no Brasil em 1973. Estudou técnicas de violão com o  violonista argentino Eduardo Castañera, e análise musical e  interpretação com o compositor brasileiro Flávio Oliveira. Participou  de master classes com violonistas de diversas nacionalidades, entre  eles os uruguaios Eduardo Fernandez e Abel Carlevaro, o Alemão Frank  Bungarten, o argentino Eduardo Isaac e o italiano Flávio Sala .
Estreou aos 16 anos, versando o repertório clássico de todas as épocas  e estilos. Apresentou concertos ao lado da Orquestra Filarmônica  Brasileira e atua realizando master classes nas universidades e  conservatórios brasileiros.
Tem realizado recitais nos principais teatros do Brasil. Como  professor de violão, tem desenvolvido trabalhos de música de câmara  com o quarteto de violões Orphenica Lira, formado por alunos seus.  Gravou seu primeiro disco Contemporâneo Latino aos 20 anos, no qual  interpreta obras de compositores latino-americanos. Também gravou DVD  no Teatro São Pedro, em 2004, com obras de Narvaez, Villa-Lobos e  Albeniz. No mesmo ano gravou DVD com o compositor Rached Karketi, de  Hamburgo/Alemanha. Tem realizado recitais em Rádios e televisões no  Brasil e Uruguai.
Realizou recitais de música de câmara em duo com a soprano Elenara  Nunes, com o pianista Carlos Morejano e o percussionista Bira Lourenço; também em quarteto, com instrumentistas da Orquestra  Sinfônica de Porto Alegre. Realizou estréia de obras de compositores  como a Toccata 1 de Fernando Mattos, a Canção Terna do compositor  carioca Nicanor Teixeira e A Velha Nogueira de James Liberato, escrita  para flauta, violão, contrabaixo e violoncelo, tendo como flautista  convidado João Batista Sartor. Numa temporada de concertos de  vanguarda teve a participação do Artista Plástico Paulo Bacedônio, que  realizou uma pintura enquanto o violonista tocava. Também neste gênero  de recitais, participaram atriz Jória Lima, que fez leitura dos Poemas  de William Shakespeare enquanto eram interpretadas obras de John  Dowland, e a Bailarina Gilca Lobo, que desenvolveu coreografia para  Astúrias de Isaac Albeniz. Participou de diversos projetos  governamentais de música, dentre os quais, “Música ao meio-dia”, do  Teatro São Pedro, “Reinauguração do Mercado Público de Porto Alegre” e  foi o solista do “Vino de honor ao Cônsul Iñigo de Palacio España”.  Foi laureado com a medalha Lupicínio Rodrigues por seu trabalho de  divulgação da música brasileira, como recitalista.
Com este espetáculo buscamos levar ao povo brasileiro o que de mais  importante foi feito pela música brasileira, a obra para violão de  H.Villa-Lobos, onde o público em geral vai identificar-se com cada  movimento de cada peça, pois estas são o retrato do Brasil, escrito  para o instrumento mais usado no Brasil tanto como acompanhador, como executante de música de câmara nos grandes teatros, o violão.

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Meninão

Por Rud Prado

Carlão Pacheco.  Um dia esbarrei com esse sujeito no corredor da Minhagência.  A primeira vista Carlão podia assustar. Se estava num dia de pá virada, mostrava para todos o seu mau humor, com cara de mau e voz de trovão. Mas era só fachada. Logo se descobria que aquele homenzarrão era só um meninão que gostava de brincar. E ele se divertia ao fazer esse tipo mauzão. E era só isso mesmo: um tipo, mais um dos seus personagens que ele usava para provocar quem estivesse por perto. Carlão falou uma besteira um dia qualquer e eu o chamei para conversar, decidido a dar uma dura no sujeito. Carlão veio insolente, mas desconfiado.  Eu abri o verbo. Carlão foi arregalando os olhos, ficando mais vermelho, se é que isso era possível. Imaginei: o cara vai me dar uma bordoada. Ele se levantou. Pediu desculpas. Saiu. Ficamos alguns dias sem nos falar, depois nos cumprimentando formalmente e rapidamente.

Um dia a Banda Bicho du Lodo ensaiava no Zé Beer, as portas abaixadas. Carlão empurrou a porta e foi entrando, tinha uma latinha na mão. O reconheci pela silhueta recortada pela luz.  A cada música que passávamos, Carlão batia palmas com suas mãos de peso pesado. Aquilo ecoava pelo salão vazio. Carlão jogou charme para a gerente do bar que estava fechado e conseguiu mais umas cervejas. Fui lá e fiz as pazes com o cara. Apresentei para os outros integrantes da banda. Todo mundo se amarrou na figura. Carlão subiu no palco e tocou gaita, irreverente.

Depois vieram as conversas sobre poesia, sobre a vida. Sobre besteiras em geral. Mas pouco falávamos sobre propaganda.  Descobri que Carlão era figura conhecida na noite de Porto Velho. E querida. O redator e poeta Carlão tinha um belo texto. Boas idéias. Amor pelas mulheres, pelo blues, pelos prazeres de uma mesa de bar. Amor incondicional pela filha Pandora. Carlão gostava de praia, de pegar onda, de tirar onda. Carlão era um menino que passou pelo nosso porto e deixou a palavra saudade escrita em nossos corações. Seu último texto vai ser aprovado lá no céu.

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Banco da Amazônia lança financiamento do FNO para Micro Empreendedor Individual (MEI)

O Banco da Amazônia lança, no próximo dia 20 de junho, o Programa de financiamento com recursos do FNO para Micros Empreendedores Individuais (MEIs), para aquisição de equipamentos e utensílios, construção e reforma de instalações físicas e também para capital de giro, segundo o superintendente do Banco em Rondônia, Wilson Evaristo. Os empréstimos são destinados para MEIs que estejam há pelo menos seis meses em atividades. O programa empresta até R$ 15 mil com juros de 6,75% ao ano, um dos mais baixos do mercado, e oferece um bônus de 15%  para os clientes que pagarem suas faturas até a data de vencimento, além de isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e  agilidade na concessão do crédito, já que o processo de análise dos Planos de Negócios é simplificada.

São considerados MEIs, os empreendedores que têm um faturamento anual de até R$ 36 mil, possuem um único estabelecimento, não participem de outra empresa como titular, sócio ou administrador e contem com apenas um empregado. Ele deve ser optante do SIMPLES nacional. Em Rondônia já foram registrados mais de 8 mil MEIs das mais diversas áreas, como costureiras, pintores de parede, vendedores, cozinheiras, pequenos agricultores e outros  tocadores de pequenos negócios. Em todo o Brasil um milhão de empresários já se formalizaram por meio do MEI. O registro é simplificado e os interessados recebem todas as informações necessárias nas agências do Sebrae, Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) e associações comerciais.

Os MEIS interessados em sacar recursos por meio do FNO poderão se dirigir às agências do Banco da Amazônia a partir de 20 de junho. Nas agências, será disponibilizado o modelo do  Plano de Negócios simplificado, que é necessário para a avaliação da rentabilidade dos investimentos. Como se trata de empréstimo orientado, o banco também oferece consultoria sobre o melhor modo de gerir a aplicação dos empréstimos. O Sebrae, o Simpi e associações comerciais também podem orientar sobre os investimentos. As garantias exigidas são as mesmas utilizadas pelo mercado, com hipoteca, alienação de bens ou aval. No caso de aval, o avalista deverá ser pessoa idônea e dispor de uma receita mensal comprovada de, no mínimo, o equivalente a três vezes o valor da parcela de amortização do financiamento.

O programa FNO oferece empréstimos para Investimento Fixo, destinado à aquisição de equipamentos, móveis e utensílios e à construção ou reforma de instalação física; Investimento Misto, com capital de giro associado ao investimento fixo; e Capital de giro Isolado, que permite a compra de matéria-prima, insumos, bens ou produtos para formação de estoques. Para Investimento Fixo ou Misto, o primeiro financiamento pode ser de até R$ 7,5 mil e os empréstimos subsequentes poderão chegar a R$ 15 mil, desde que o montante anterior tenha sido liquidado. No caso de Investimento em Capital de Giro, o primeiro financiamento deverá se de até R$ 2,5 mil e para os subseqüentes o teto é de R$ 5 mil.

Para Investimento fixo ou misto, o banco oferece prazo de até 36 meses para pagamento dos empréstimos, incluídos até dois meses de carência, sendo o prazo máximo do financiamento determinado em função do cronograma físico e financeiro do plano de negócio e da capacidade de pagamento do mutuário; já no caso do Capital de giro isolado, para aquisição de matéria-prima, insumos, bens ou produtos para formação de estoques, o prazo de pagamento é de até 24 meses, incluindo até um mês de carência.

O Basa conta com agências em Porto Velho, Extrema, Guajará-Mirim, Buritis, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura, Jaru e Vilhena e dentro de no máximo três meses serão abertas agências em São Miguel do Guaporé e Pimenta Bueno.

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Ao Norte – 46

Barranca de Calama, distrito de Porto Velho, às margens do rio Madeira foto : Cineamazonia/B.Delano

Barranca de Calama, distrito de Porto Velho, às margens do rio Madeira foto : B. Delano

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Geopolítica:depois do Esquadrão Poti agora é a vez do Esquadrão Pacau vir para a Amazônia

Por Beto Bertagna

Depois da transferência do Esquadrão Poti de Recife para Porto Velho, Rondônia constituindo o 1º Esquadrão de Helicópteros de Ataque , com a compra da Rússia de 12 AH-2 Sabre (MI 35) agora é a vez do  1°/4° Gav. Esquadrão Pacau, de Natal/RN estar de  mudança marcada para Manaus até dezembro de 2010. A operação do esquadrão será com os jatos mais modernos e letais da FAB, o Tigre F-5M, modernizado. Com  a entrada em serviço da aeronave E-99 (radar)  e do COPM4 (4º Centro de Operações Aéreas Militares)  e a conseqüente extensão da cobertura radar na aérea na Norte finalmente a ultima lacuna seria preenchida, um esquadrão de defesa aérea de 1ª linha com as F-5M, caça  supersônico com recursos aviônicos, armamentos e performance adequada ao desempenho da missão de controle do espaço aéreo.  No entanto, especialistas ouvidos pela redação deste blog  www.betobertagna.com apontam que a aeronave, apesar do seu poder não é páreo para os modernos aviões Sukhoy SU-35 Flanker , que integram a Força Aérea da Venezuela, que ainda assim manteriam superioridade estratégica sobre a nova base em Manaus. Outros problemas também terão que ser solucionados, pois a operação deste jato em Ponta Pelada ainda é complicada pelo comprimento da pista. Os jatos que irão para Manaus são os mesmos comprados da Jordânia em 2006 e modernizados na Embraer. Enquanto isto, se espera a definição do governo brasileiro por jatos de última geração que poderão cumprir sua missão de defender com segurança a soberania nacional. E daí ? Vamos de Grippen, Rafale ou com os F-18 Hornet ?

Leia também : O Esquadrão Poti agora é aqui

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Filmes para entender Rondônia – 6 – Desafio no Inferno Verde : A Ferrovia do Diabo

Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Imigrantes e aventureiros do mundo inteiro tombaram ao longo dos 366 kms de trilhos que levaram quatro décadas para serem assentados. Vitimados pelas doenças tropicais, os trabalhadores enfrentavam a natureza hostil e os índios que surgiam de repente do inferno verde. É uma história de coragem e heroísmo, de tragédia e de sangue dos pioneiros que fundaram Porto Velho. Não se apaga da memória de um povo um fato histórico que determinou suas origens. O vídeo traz um pouco do passado que ainda ecoa através dos apitos, quando alguma máquina passeia pelos trilhos e dormentes de “ouro” da Madeira-Mamoré, a ferrovia do diabo. Produção em Betacam SP de 1997, roteiro de Nelson Townes e direção de Beto Bertagna. Vencedor do Tatu de Prata, melhor vídeo da XXV Jornada Internacional de Cinema da Bahia em 1998.

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Ao Norte – 32

Cachoeira do Teotônio, fadada a desaparecer... foto : JLZ Barcelos

Cachoeira do Teotônio, em Porto Velho/RO, fadada a desaparecer... foto : JLZ Barcelos

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