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No ano do centenário da EFMM , Marinha do Brasil analisa devolver à população de Porto Velho o Galpão nº 3

Hoje, dia 1º de fevereiro, às 10h, na Câmara de Conciliação da Administração Federal, órgão da AGU (Advocacia Geral da União), o destino do Galpão 3 do pátio ferroviário da EFMM, em Porto Velho, capital de Rondônia começou a ser traçado. Governo do Estado de Rondônia, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Prefeitura de Porto Velho, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, SPU, ONGs, historiadores e sociedade civil desejam a volta do  Galpão 3  à EFMM, para restauração  e reincorporação ao complexo ferroviário. Foi disponibilizado à Marinha do Brasil um outro local para a construção da Capitania dos Portos, bem mais adequado e que permitirá a expansão da Capitania diante do contexto de grandeza que ela representará para a região. No galpão 3 ela ficaria “engessada” diante das diversas normas de proteção patrimonial. No ano do centenário da EFMM, é uma grande conquista para a população de Porto Velho e turistas , que poderão circular livremente por toda a área do Complexo Ferroviário.

Notícia foi dada "ao vivo" na TV Rondônia

Notícia foi dada "ao vivo" na TV Rondônia, afiliada da Rede Globo de Televisão.

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Marinha do Brasil faz “blitz” no rio Madeira

A Marinha do Brasil apreendeu um total de 179 embarcações em menos de um mês na região amazônica. A ação faz parte da operação “Madeira”, deflagrada para garantir a segurança da navegação nos trechos críticos do rio, no período de seca. A fiscalização iniciou no último dia 26 de outubro, após denúncias sobre os riscos causados pelo posicionamento de “dragas” no percurso da hidrovia.

O Comando do 9º Distrito Naval recebeu denúncias sobre o uso de arma pelos proprietários das dragas para inibir a aproximação de embarcações grandes, tais como empurradores e balsas, prejudicando a passagem de comboios.  A atividade de extrativismo mineral é comum na região no período de vazante, quando a navegação fica mais restrita devido à redução da profundidade e estreitamento do rio. As dragas são usadas na atividade, mais escassa em períodos de cheia, devido ao aumento da profundidade para a dragagem.

A Marinha conta com o auxílio de dois agentes da Polícia Federal. À bordo de lanchas, eles fiscalizam as embarcações em conjunto com os Inspetores Navais. Os policiais também monitoram denúncias de prostituição infantil e de tráfico de drogas na região do Madeira. O Navio-Patrulha Fluvial “Roraima” (P-30), um Helicóptero modelo Esquilo, a Agência-Escola Flutuante “Mutirum II”, três Lanchas de Apoio ao Ensino e Patrulha e duas Lanchas de Ação-Rápida, além de três destacamentos de Fuzileiros Navais são empregados na operação.

Até o último sábado (05), 284 dragas foram inspecionadas, sendo 203 notificadas e 168 apreendidas por apresentarem irregularidades junto a Capitanias, Delegacias e Agências da Marinha do Brasil. Mais de 40 infratores já procuraram a Delegacia Fluvial de Porto Velho e a Agência Fluvial de Humaitá para regularizar as embarcações. A Marinha deu prazo de 90 dias para os proprietários realizarem ajustes nas notificações emitidas durante as fiscalizações.

Para o Capitão dos Portos da Amazônia Ocidental, Odilon Leite de Andrade Neto, o mais importante é o restabelecimento da segurança da navegação na região, e consequentemente da salvaguarda da vida humana, na calha do rio Madeira. Segundo ele, a atuação da aeronave subordinada ao 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, é fundamental para o esclarecimento das áreas a serem percorridas.

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Marinha do Brasil faz "blitz" no rio Madeira

A Marinha do Brasil apreendeu um total de 179 embarcações em menos de um mês na região amazônica. A ação faz parte da operação “Madeira”, deflagrada para garantir a segurança da navegação nos trechos críticos do rio, no período de seca. A fiscalização iniciou no último dia 26 de outubro, após denúncias sobre os riscos causados pelo posicionamento de “dragas” no percurso da hidrovia.

O Comando do 9º Distrito Naval recebeu denúncias sobre o uso de arma pelos proprietários das dragas para inibir a aproximação de embarcações grandes, tais como empurradores e balsas, prejudicando a passagem de comboios.  A atividade de extrativismo mineral é comum na região no período de vazante, quando a navegação fica mais restrita devido à redução da profundidade e estreitamento do rio. As dragas são usadas na atividade, mais escassa em períodos de cheia, devido ao aumento da profundidade para a dragagem.

A Marinha conta com o auxílio de dois agentes da Polícia Federal. À bordo de lanchas, eles fiscalizam as embarcações em conjunto com os Inspetores Navais. Os policiais também monitoram denúncias de prostituição infantil e de tráfico de drogas na região do Madeira. O Navio-Patrulha Fluvial “Roraima” (P-30), um Helicóptero modelo Esquilo, a Agência-Escola Flutuante “Mutirum II”, três Lanchas de Apoio ao Ensino e Patrulha e duas Lanchas de Ação-Rápida, além de três destacamentos de Fuzileiros Navais são empregados na operação.

Até o último sábado (05), 284 dragas foram inspecionadas, sendo 203 notificadas e 168 apreendidas por apresentarem irregularidades junto a Capitanias, Delegacias e Agências da Marinha do Brasil. Mais de 40 infratores já procuraram a Delegacia Fluvial de Porto Velho e a Agência Fluvial de Humaitá para regularizar as embarcações. A Marinha deu prazo de 90 dias para os proprietários realizarem ajustes nas notificações emitidas durante as fiscalizações.

Para o Capitão dos Portos da Amazônia Ocidental, Odilon Leite de Andrade Neto, o mais importante é o restabelecimento da segurança da navegação na região, e consequentemente da salvaguarda da vida humana, na calha do rio Madeira. Segundo ele, a atuação da aeronave subordinada ao 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, é fundamental para o esclarecimento das áreas a serem percorridas.

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Urgente : Marinha do Brasil resgata casal britânico acidentado na BR 319

O casal inglês Leslie Norris e Bruce Scott, viajava pela América do Sul com um trailer realizando expedições quando caiu de um barranco no Km 400 da BR-319, no sentido Porto Velho Manaus. O casal foi encontrado na manhã desta quarta, 21 de setembro onde desembarcaram por volta do meio dia no hangar da Marinha

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Dica de final de semana : visitar o “Carlos Chagas”, navio da esperança

O NAsH Carlos Chagas - U 19 , Classe Oswaldo Cruz, da Marinha do Brasil

O Navio de Assistência Hospitalar “Carlos Chagas” – U-19, cujo nome homenageia o ilustre cientista, está atracado no cais da Marinha do Brasil – na área do complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, após cumprir ciclo de atendimento médico e odontológico às populações ribeirinhas na calha do Rio Madeira, bem como potencializar a presença da Marinha do Brasil na região amazônica. Ele é  capaz de operar 1 helicóptero Bell Jet Ranger IH-6 ou 1 Hélibras Esquilo UH-12.  Sua tripulação é formada por 27 homens, sendo 6 oficiais e 22 praças, mais 4 oficiais médicos, 2 dentistas e 15 praças enfermeiros/farmacêuticos.
O Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas é o segundo, de uma série de dois Navios de Assistência Hospitalar encomendados pelo Ministério da Saúde para realizar missões de atendimento médico-odontológico às populações ribeirinhas da Região Amazônica. Foi projetado e construído pelo AMRJ – Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, de acordo com as mais avançadas técnicas de Engenharia Naval, e com um índice de nacionalização de 98%. Como resultado de um convênio feito entre os Ministérios da Marinha, Saúde e Previdência e Assistência Social, o NasH Carlos Chagas passou a ser operado pela Marinha do Brasil. Em março de 85 foi incorporado a Flotilha do Amazonas (FlotAM).
A população do Estado de Rondônia está convidada para visitação pública às instalações deste  famoso “Navio da Esperança”.
Segundo informações da Delegacia Fluvial em Porto Velho, a visitação vai até o final da tarde de domingo, sendo que o navio zarpará na segunda.

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Dica de final de semana : visitar o "Carlos Chagas", navio da esperança

O NAsH Carlos Chagas - U 19 , Classe Oswaldo Cruz, da Marinha do Brasil

O Navio de Assistência Hospitalar “Carlos Chagas” – U-19, cujo nome homenageia o ilustre cientista, está atracado no cais da Marinha do Brasil – na área do complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, após cumprir ciclo de atendimento médico e odontológico às populações ribeirinhas na calha do Rio Madeira, bem como potencializar a presença da Marinha do Brasil na região amazônica. Ele é  capaz de operar 1 helicóptero Bell Jet Ranger IH-6 ou 1 Hélibras Esquilo UH-12.  Sua tripulação é formada por 27 homens, sendo 6 oficiais e 22 praças, mais 4 oficiais médicos, 2 dentistas e 15 praças enfermeiros/farmacêuticos.
O Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas é o segundo, de uma série de dois Navios de Assistência Hospitalar encomendados pelo Ministério da Saúde para realizar missões de atendimento médico-odontológico às populações ribeirinhas da Região Amazônica. Foi projetado e construído pelo AMRJ – Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, de acordo com as mais avançadas técnicas de Engenharia Naval, e com um índice de nacionalização de 98%. Como resultado de um convênio feito entre os Ministérios da Marinha, Saúde e Previdência e Assistência Social, o NasH Carlos Chagas passou a ser operado pela Marinha do Brasil. Em março de 85 foi incorporado a Flotilha do Amazonas (FlotAM).
A população do Estado de Rondônia está convidada para visitação pública às instalações deste  famoso “Navio da Esperança”.
Segundo informações da Delegacia Fluvial em Porto Velho, a visitação vai até o final da tarde de domingo, sendo que o navio zarpará na segunda.

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Guerra fria pela água

Começou a guerra fria pelo tesouro H2O : O maior aquífero do mundol surge no Pará e justifica transformação de Porto Velho em base guerreira

Com Nelson Townes,  NoticiaRo.com,  www.ufpa.br, http://www.betobertagna.com,  www.cetesb.sp.gov.br e http://www.wikipédia.org

A transformação de Porto Velho numa cidade militar  dotada desde sábado (17) de uma das mais poderosas Bases Aéreas do continente, decorre não apenas de sua localização fronteiriça estragégica, como ponto geográfico central da América Latina, mas para proteger a soberania nacional, entre outras coisas, sobre tesouros que já são os mais cobiçados do planeta e num futuro próximo poderão causar guerra, água doce.

Apesar do ceticismo de algumas autoridades e de parte da mídia, é um problema que existe, virtualmente mascarado por outras questões relevantes que assolam a Amazônia. A própria Câmara dos Deputados , através da  Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional vai realizar uma audiência pública para debater as denúncias de tráfico de água doce da Amazônia. A audiência aprovada nesta quarta-feira (14) ainda não tem data marcada, mas deverão participar representantes da da Polícia Federal além dos  ministros da Defesa e do Meio Ambiente, o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu Guillo, o diretor-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Adalberto Val, e o coordenador de Ações Estratégicas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Estevão Monteiro de Paula.

As empresas alegam que se baseiam em tratados internacionais para captar a “água de lastro” http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_de_lastro , que por si só já é um problema exponencial, pela degradação biótica e pelo risco de contaminação das águas por espécies invasoras.

A Organização Marítima Internacional (IMO) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceram oficialmente que a descarga da água de lastro e de sedimentos transportados por navios pode permitir a entrada de organismos aquáticos nocivos e agentes patogênicos (bactérias, algas, larvas de invertebrados, etc) nos diversos portos internacionais, ameaçando o equilíbrio ecológico da vida aquática existente e podendo causar doenças epidêmicas.

ONG´s ambientalistas alegam que a água de lastro deveria ser despejada e captada somente no mar, ou seja ,com água salgada.  Isto diminuiria o risco de poluição por espécies invasoras e seria um “freio” ao contrabando de água doce.

A própria Marinha do Brasil reconhece a necessidade de reforçar as suas bases nestas paragens para controlar o tráfego cada vez mais intenso de embarcações de grande porte.

Porto Velho está eqüidistante dos maiores aqüíferos do mundo, o Aquífero Guarani, que era o maior do mundo, no Paraná, e outro aqüífero maior ainda, anunciado por pesquisadores da Universidade Federal do Pará, o de Altér do Chão.

A praia santarena de Alter do Chão, na região do Tapajós, no Pará, já levou o título de melhor praia do Brasil pelo jornal inglês The Guardian.  Agora, o “caribe brasileiro” pode receber um status ainda mais valioso: o de possuir a maior reserva de água doce subterrânea do mundo, diz o site da UFPA.

Até agora, o maior manancial de água doce subterrânea do mundo conhecido era o Aquífero Guarani . Ocupa 1,2 milhões de Km² entre o Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. É hoje uma importante reserva estratégica para abastecimento e atividades econômicas.

O aquífero de Alter do Chão possui uma área de 437.500 km2 e uma espessura de 545 metros.

Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) pretendem comprovar que o aquifero – de Alter do Chão possui uma capacidade de água muito maior e com qualidade melhor do que o do Guarani e pode produzir uma capacidade de água quase duas vezes maior.

“O aquifero de Alter do Chão pode ser bem menor em termos de área, porém, possui uma espessura maior e uma capacidade de produção de água ainda mais intensa”, explica para o site da UFPA o geólogo Milton Matta.

Segundo ele, ainda faltavam dados e estudos mais específicos para provar a real capacidade do aquífero paraense, mas segundo fontes extra-oficiais consultadas por “NoticiaRo.com”, o geólogo Milton Matta conseguiu a confirmação que precisava.

Ainda não foi possível ouvir Matta. Ele e seu grupo  estavam elaborando um projeto para o Banco Mundial.

Matta disse que o Estado do Pará poderá ganhar muitos benefícios se ficar cientificamente comprovado que o maior aqüífero do mundo está na Amazônia.

Mas, ele faz uma alerta: “Não adianta apenas termos quantidade de água. Precisamos saber usá-la. A água subterrânea é a mais importante que existe em nosso planeta, o problema é que muita gente não sabe como fazer disso um bem”, pondera o geólogo.

O QUE SÃO AQUÍFEROS

Aquifero é uma formação geológica. Rochas permeáveis permitem o acúmulo de grandes quantidades de águas subterrâneas. Veja outra definição no Wikipédia  http://pt.wikipedia.org/wiki/Aqu%C3%ADfero

O Aqüífero Guarani é o maior manancial comprovado de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).

Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Veja também : http://betobertagna.com/2010/02/18/navios-tanques-estao-roubando-agua-da-amazonia-para-levar-para-o-exterior/

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