Na recente convenção Rio+20, os prefeitos das principais cidades do mundo apresentaram propostas, pactuaram investimentos e um cronograma de ações que vão contribuir com a melhoria da qualidade de vida em suas cidades e com a sustentabilidade do planeta. O fizeram por entenderem que o Homem mora nas cidades, nos municípios, e é ali que tem o dever de interferir em favor da construção de um ambiente melhor, para viver hoje e no futuro.
Confiantes de que este é o caminho, e aproveitando o ano do centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que, junto com o Forte Príncipe da Beira, constituem os símbolos mais importantes da Nação Rondoniense, convidamos você para vir e trazer quantos puder, para salvar e preservar um outro grande símbolo da nossa identidade: a mata ciliar da margem esquerda do Rio Madeira que, de agora em diante, chamaremos de Parque dos Beradeiros.
Nova Iorque se orgulha do Central Park, Paris dos Campos Elísios, Rio de Janeiro do Jardim Botânico, da Mata da Tijuca e da Cinelândia, Belo Horizonte do Parque Municipal encravado no coração da cidade e Boa Vista do Parque Anuá com lago e praia. E nós? Que ambiente natural estamos deixando para lembrar nossa origem e para orgulhar nossos descendentes? Por estes exemplos e razões, queremos você, que ama por nascimento ou adoção esta terra, fazendo parte deste abaixo assinado em favor da criação e preservação do Parque dos Beradeiros na margem esquerda do Rio Madeira. Essa iniciativa é fundamental para garantir que aquela área de proteção permanente, de fato, permaneça lá, visto que com a construção da ponte na região da balsa, o acesso à margem esquerda do Rio Madeira ficará fácil. Por conta disso, já se anuncia e já se inicia uma grande especulação imobiliária. E a floresta, que teima em existir, está ameaçada de sucumbir. A ocupação daquela mata ciliar já existe. Mas esse processo tende a ser muito mais acelerado agora. O que se vislumbra é um prejuízo para esse patrimônio natural e para a cultura e a história de um povo. O pôr-do-sol mais lindo do mundo deixará de existir com a supressão da mata. A identidade cultural beradeira está ameaçada.Corremos o risco de não deixarmos esse legado aos nossos filhos.
O que se busca é mostrar a necessidade de garantir que o patrimônio paisagístico, que pertence a todos, não desapareça. Cabe às autoridades municipais, estaduais e federais tomarem as iniciativas legais para que isso aconteça. E a nós provocar, manifestar nossa vontade. O Parque dos Beradeiros será, portanto, uma reserva horizontal, do trecho que faz frente com o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré até, pelo menos, 2 km abaixo do local da ponte. O parque é um instrumento para valer como Área de Preservação Permanente (APP). Essa área seria dotada de infraestrutura para fiscalização e visitação por parte da população, com pistas de caminhada, academias ao ar livre, etc. O mais importante é que o Parque dos Beradeiros garantiria a não supressão da mata, o não desaparecimento desse patrimônio paisagístico, que tanto nos orgulha e que a todos encanta. Por todo o exposto, o convidamos para assinar o presente abaixo assinado.
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Comitê "Juntos pelo Direito à Paisagem" faz abaixo-assinado em prol do Parque dos Beradeiros, em Porto Velho
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Deu no tablóide britânico The Sun: anfíbio raro apelidado de cobra-pênis é descoberto no Rio Madeira, em RO

Atretochoana eiselti é um um anfíbio, que não tem olhos, que não tem pulmões e absorve oxigênio através da pele Foto: Juliano Tupan/Divulgação
O trabalho de um grupo de biólogos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfíbio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti é o nome científico do animal raro descoberto em Rondônia. Até então, só havia registro do anfíbio no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília. Nenhum deles têm a descrição exata de localidade, apenas ‘América do Sul’.
O site R7 diz que ” Para você ter uma vaga ideia do quanto esse bicho é raro, havia um deles no Museu de História Natural de Viena, na Áustria, desde 1920 e só recentemente ele pode ser dissecado por cientistas de diversas partes do mundo. Ele só pode ser dissecado porque deixou de ser o único exemplar desta espécie quando, em 1996, outro Atretochoana eiselti foi encontrado, em Brasília.
Dos seis exemplares encontrados pelo biólogo brasileiro, um morreu, três foram libertados novamente no meio ambiente e os outros dois foram levados para mais estudos porque o que se sabe a respeito deste tipo esquisito de animal é muito pouco.
Sabe-se que ele é um anfíbio, que não tem olhos, que não tem pulmões e absorve oxigênio através da pele. Medindo até 75 cm de comprimento, o Atretochoana eiselti é um mistério para os cientistas: como é que um animal deste tamanho consegue sobreviver sem ter pulmões? Rãs e sapos respiram através da pele também, mas possuem pulmões. Só animais muito pequenos, como insetos, conseguem levar a vida sem pulmões.”
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Parque dos Beraderos
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Rapidinha
O presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação – Fenavega, Meton Soares, recebeu preocupante mensagem do presidente do presidente do Sindicato das Empresas de Travessia e Navegação, Transporte de Passageiros, Veículos e Cargas Lacustre e Fluvial do Estado de Rondônia (Sindfluvial), Raimundo Holanda. Além da queda do nível d’água do Rio Madeira – essencial para navegação na região – apareceram no rio conjuntos de toras de árvores, que, presumivelmente, poderiam ter sido liberados pelas construtoras das barragens no rio, ameaçando os barcos da região.
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Ao Norte – 46

Barranca de Calama, distrito de Porto Velho, às margens do rio Madeira foto : B. Delano
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