Por Ricardo Leite
Vivemos um momento histórico da civilização humana de valorização crescente daquilo que se convencionou ser patrimônio de todos habitantes do planeta Terra, como o meio ambiente sadio, a dignidade humana e seus direitos básicos, as conquistas da medicina e, também, a cultura, especialmente por suas manifestações materiais e imateriais autênticas e de valor excepcional universal. São bens e valores que não pertencem apenas a uma nação, a um país, mas a todos nós, habitantes do planeta, sejamos americanos, japoneses, mexicanos, russos, angolanos, chineses, ingleses, ou brasileiros de Rondônia. E por isso, esses bens universalmente valiosos devem ser socializados, valorizados e protegidos.
A espetacular Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), desde sua épica construção multinacional, com representantes de quase metade das nacionalidades existentes no mundo da época, é, na prática, um patrimônio da humanidade, sob administração brasileira e, especialmente, rondoniense. Apenas por esse fato, é justo e necessário ser reconhecida e incluída na lista oficial da Unesco, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, órgão da ONU, Organizações das Nações Unidas. Mas a EFMM atende também a outros requisitos exigidos.
A inclusão na honrosa listagem de pouco mais de 900 bens – e apenas 19 brasileiros, não é uma mera anotação ou inventário burocrático. É, a rigor, um título de valor inestimável, com consequências palpáveis, como vizibilidade planetária positiva automática, inclusão imediata em rotas turísticas internacionais, apoio financeiro multinacional e proteção internacional permanente. É um título que não há dinheiro que pague, capaz de gerar empregos e renda, num ciclo virtuoso do turismo cultural.
Leia aqui o artigo completo em PDF > A ESPETACULAR ESTRADA DE FERRO MADEIRA MAMORÉ