O juiz da 22ª Zona Eleitoral de Porto Velho, José Ribeiro da Luz determinou abertura de processo administrativo para investigar a lisura da lista de apoios ao registro do PPartido Social Democrático (PSD) no Estado de Rondônia. Com este caso, passa a quatro o número de processos similares nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. Todos os casos são semelhantes e tratam da coleta de assinaturas para a fundação do partido, que de acordo com a legislação eleitoral, tem que apresentar mais de 500 mil assinaturas de eleitores para obter registro de fundação. O prazo de entrega das listagens, para que o partido dispute as eleições municipais de 2012 encerra em outubro .Em São Paulo, reduto eleitoral do maior expoente da sigla, o prefeito Gilberto Kassab , a Prefeitura de São Paulo foi acusada de usar o patrimônio público para promover a coleta de assinaturas para o PSD.
Arquivo do dia: 04/07/2011
PSD é investigado em RO por crime de falsidade ideológica em apresentação de assinaturas
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Governo de RO e Prefeitura de Porto Velho anunciam novo Hospital de Urgência e Emergência
O Decreto Municipal 12181, de 20 junho de 2011, oficializou a doação do lote de terra no Setor 5, quadra 49, com 10.987,24 metros quadrados e localizado na av. Venezuela, 2633.
O custo total da obra está estimado em 70 milhões de reais. De acordo com o governador Confúcio Moura o hospital terá 3 ou 4 pavimentos, com 270 leitos convencionais e 35 leitos de UTI. “O projeto executivo da obra, cujo custo gira em torno de 900 mil reais e será pago pelo consórcio Energia Sustentável, já está em elaboração. Em cerca de 60 dias ele estará pronto”, disse Moura. A obra será licitada no segundo semestre e deverá ser concluída no final de 2012.
via Decom/Foto: Marcos Freire
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Delegado teme sofrer atentado e pede que PF volte a Anapu
Por Ivan Richard, Repórter da Agência Brasil
Responsável pela prisão do comerciante José Avelino Siqueira, por roubo de 10 metros cúbicos de madeira no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, na zona rural do município de Anapu, no sudoeste do Pará, o delegado Melquesedeque da Silva Ribeiro teme sofrer um atentado e pede que a Polícia Federal (PF) volte a atuar na região. Conhecido como Junior da Semente, o comerciante é acusado como um dos principais responsáveis por extração ilegal de madeira na regiã. Ele está preso em Anapu desde o dia 26 de junho, quando foi flagrado transportando madeira extraída de forma ilegal. Marcado por constantes conflitos entre agricultores assentados e madeireiros, o município de Anapu ficou conhecido mundialmente depois do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, em fevereiro de 2005.
“Prendemos [Junior Semente] por roubo, não apenas como anteriormente se fez, de tratar o caso como crime ambiental e transporte ilegal de madeira”, explicou Ribeiro. Segundo ele, Junior da Semente já havia sido notificado outras vezes pelo mesmo crime, mas pagava multa e não chegava a ser preso. “Como reiteradamente ele é dado por essa prática aqui no município, decidi por bem fazer uma tipificação que conferisse maior rigor de penalização”, explicou. Para o delegado, a prisão de José Avelino Siqueira deve acirrar os ânimos entre aqueles que lutam pela preservação da floresta e os madeireiros. Delegado há oito meses e em Anapu desde janeiro, Ribeiro avalia que sua atuação no combate ao tráfico de drogas e ao desmatamento ilegal tem incomodado “pessoas poderosas” na região. “Aqui na delegacia, vejo que algumas pessoas vêm visitá-lo, pessoas de expressão empresarial na cidade. Então, ele tem mais gente por trás dele nessa extração de madeira. É bem provável que eu venha a ser considerado inimigo desse pessoal e a situação exige a participação de outras autoridades”, disse. “Acredito que o município deveria receber um pouco mais de atenção da PF sim. Até porque a gente está tentando implementar a legalidade e isso soa como errado”, acrescentou.
O delegado disse não ter dúvida de que passará a ser alvo de atentados após a prisão. “Com certeza absoluta [temo pela minha vida]. Quando cheguei aqui, a média de presos na delegacia era de três a quatro por mês. Hoje, estou com 11 presos. Já houve duas tentativas de fuga, onde tinha grade coloquei laje. Estou tentando fazer um trabalho de restabelecimento da ordem. Temo receber ameaças de diversos setores”, afirmou.
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O Gênio Philippe Halsman, O Maior Fotógrafo do Século XX (via ESPAÇO IMORAL)
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Petrobras abre processo seletivo com 587 vagas para cargos de níveis médio e superior (via Acordo Coletivo (Empregados Petroleiros e Bancários))
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Vale das Cachoeiras, em Rondônia
A principal atração da pousada é a Cachoeira do Rio Mandi, a mais alta de Rondônia, com queda d’água livre de 32 metros de altura. O rio nasce dentro do Assentamento Margarida Alves, numa reserva legal de cinco mil hectares, localizada em Nova União.
Para chegar à cachoeira, a partir da pousada, o turista percorre um quilômetro de carro até a mata, mais 600 metros de trilha entre os arvoredos. No local, o visitante desfruta de duas áreas de banho e conta com dois mirantes para apreciar a exuberância da natureza. O vale é formado por pelo menos mais 10 cachoeiras menores com queda d’água livre de 3 a 10 metros de altura, onde se pode ver macacos, capivaras, veados e várias espécies de aves, entre outros animais silvestres.
Além de farto café da manhã, almoço e banho de cachoeira, a pousada oferece piscina natural e toboágua aos hóspedes. E, em curto prazo, tem projeto para construir quadra de sabão e estrutura para a prática de rapel, tirolesa e arborismo. “O lugar é simples, com estrutura rústica, mas muito bem planejado e aconchegante”, avalia o Superintendente de Turismo, Julio Olivar. A Pousada Vale das Cachoeiras iniciou negociação com empresários do setor hoteleiro, de bares e restaurantes para criar um circuito turístico que agregue potencialidades dos municípios de Ouro Preto, Teixeirópolis e Nova União. Localizada na Linha 81, Travessão 24, Lote 26, Gleba 16-E, em Nova União, tem dois acessos pela BR-364, rumo Porto Velho-Vilhena. Pela RO-470: aproximadamente 4 km antes de chegar em Ouro Preto do Oeste, entre à direta por 24 km, tome a estrada vicinal 24 à esquerda, e siga por mais 13 km. Pela RO-473: aproximadamente 10 km depois de passar por Ouro Preto do Oeste, entre à direta por 20 km, tome a estrada vicinal 20 à direita, e siga por mais 16 km.As cidades mais próximas são Ouro Preto do Oeste, a 46 km e Teixeirópolis, a 20 km. Os telefones p/ contato são (para quem está fora do Brasil – 00 55 69 9247.1218 ou 00 55 69 9964.4040). Para quem está no Brasil basta ligar o código de área (69) e os números 9247.1218 / 9964.4040
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Educador, um desafio de cinema
Todas as vezes que assistimos a um filme, mesmo que seja num momento de entretenimento e lazer, vamos nos deparar com histórias que retratam situações desafiadoras, dramas a serem vencidos e lições a serem aprendidas. O cinema, desde a sua criação, vem retratando realidades a serem vivenciadas, mesmo quando o filme é uma ficção, algo que não é “tão real”. Raramente, assistiremos a um filme que em seu conteúdo não venhamos identificar lições e indagações para a nossa própria vida.São dramas familiares, dramas entre amigos, situações que relatam a busca pela identidade e pela felicidade, dificuldades diversas e as indecisões nas escolhas e atitudes que devem ser tomadas para se chegar ao final feliz.
Na verdade, em todo filme essa é a grande questão: chegar a um final feliz.Olhando a nossa vida e fazendo uma breve reflexão, podemos muitas vezes nos enxergar no filme que assistimos, podemos nos ver vivendo as situações no lugar das personagens, bem como nos colocar no lugar delas, passando a refletir qual seria nossa atitude se estivéssemos passando por determinada situação, drama ou desafio.Outras vezes, as personagens e seus dramas desafiadores são tão reais que chegam a parecer conosco e com nossa vida e, a partir de suas histórias, encontramos respostas, conforto e muitas vezes soluções para nossa própria história. Assim como nos filmes, nós lutamos por um final feliz, ainda que a vida seja feita de muitos finais e recomeços.
Enquanto educador, todos os dias me deparo nas salas de aula com histórias dignas de cinema. Na verdade, todo professor ou profissional na área da educação poderia escrever um verdadeiro roteiro cinematográfico, uma vez que todos os dias vivenciamos um desafio de cinema. Ao entrar pelos portões de uma escola, encontramos ali crianças que são vítimas de sua própria existência. Alunos que são vítimas do descaso social, da violência, vítimas até mesmo de suas próprias famílias. São crianças que crescem todos os dias assistindo de olhos bem abertos a todo o caos estabelecido numa sociedade que a cada dia perde os valores do amor, da família e da educação. Crianças que ainda tão novas já perderam sua inocência e que têm sua identidade violada.
Em sala de aula, eu já vivenciei histórias de diversos gêneros, fui espectador de histórias que são verdadeiras comédias, as crianças enchem nossos olhos de alegria e nos surpreendem com sua espontaneidade, criando situações que nos arrancam risos. Crianças são surpreendentes, como os filmes; são seres inspiradores e envolventes. Eu gostaria de poder escrever que eu nunca vi numa sala de aula um drama ou um terror, mas, infelizmente, mesmo eles sendo tão novos já têm em suas vidas cargas suficientes pra um filme de drama e, muitas vezes, até mesmo de terror.
E chegamos ao ponto comum de um filme: como chegar ao final feliz? Seria isso possível? Ou um final feliz só acontece em histórias de cinema? Como alguém, enquanto educador, pode contribuir para que a vida dos seus alunos siga um caminho até um final que faça com que a plateia aplauda de pé? Como colaborar com o “roteiro” da vida desses alunos? O que pode fazer um educador para “dirigir” a vida desses pequenos “protagonistas” a um final feliz, digno de filmes de cinema? Como fazer da vida do nosso aluno um espetáculo?
O filme “Escritores da Liberdade” (Freedom Writers – EUA/Alemanha 2007) conta a história real da professora Erin Gruwell, uma fantástica e inspiradora história de vida que nos mostra como as palavras podem libertar as pessoas e de como a educação, a cultura, o incentivo, a dedicação e o conhecimento são bases para que um mundo melhor aconteça e de fato se estabeleça.
A Professora Erin Gruwell teve que travar grandes batalhas em favor de seus alunos, desafiou o sistema, lutou contra o preconceito e, quando todas as pessoas olhavam para seus alunos como jovens sem futuro, ela remou contra a correnteza e se desafiou a cumprir seu papel e dar aos seus alunos a felicidade de uma vida bem-sucedida. Da experiência em sala de aula, surgiu o livro que mais tarde virou filme; e muito mais do que isso, hoje “Escritores da Liberdade” é uma fundação que auxilia diversos projetos educacionais, tudo baseado no processo vivido pela professora.
Talvez assistindo a esse filme venhamos a enxergar algumas respostas, não só para nós, enquanto educadores, mas também enquanto seres humanos, enquanto pais, enquanto filhos, enquanto amigos. Podemos tomar como lição de vida a força que a professora tem ao lutar por aquilo que acredita, paciência e compreensão para enfrentar as dificuldades e diferenças, o empenho em se doar por inteira para que seus alunos pudessem sentir, de alguma forma, que ela acreditava neles e desejava oferecer a eles um ensino de qualidade.
Ser educador é um desafio de cinema, uma verdadeira história cheia de emoções, comédia, dramas, terror, aventura e, acima de tudo, muita ação. Aliás, é exatamente esse o gênero que deveria ser o carro-chefe da vida de um educador: a ação. Nós só vamos assistir a um final feliz se houver ação. É o tempo de o educador agir. Se existe alguém que pode fazer a diferença na vida das nossas crianças, somos nós, educadores. Podemos corrigir os roteiros, “deletar” as cenas que estragaram suas vidas e refazê-las, podemos trocar a trilha sonora e melhorar a edição, levar conhecimento, incentivo, força, alegria e motivação para que nosso aluno alcance o seu final feliz.
A vida de todo educador é um desafio de cinema, mas a vantagem é que de nós serão produzidos muitos finais felizes. Cada um dos que passarem pela nossa sala de aula poderá ser uma obra de arte se nós fizermos a nossa parte, que é fazer mais do que somente o que nos cabe. Assim, aplaudiremos em pé muitos finais felizes, inclusive o de nossa própria vida.
*Júnior Silveira é Pedagogo, formado em Artes Cênicas; atua como Mediador de Formação em Cinema e Teatro da empresa Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br) no município de Votorantim, São Paulo.
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